Joaquim Alessi
A deputada estadual Carla Morando manifestou-se, em primeiro lugar, contra a proposta do governador Tarcísio de Freitas de elevar a alíquota do ICMS.
A manifestação foi na quinta-feira (30.11), em reunião com o presidente do Ciesp (Centro das Indústrias d o Estado de São Paulo) e 1º vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Rafael Cervone, além de diretores das instituições na sede da Fiesp, em São Paulo.
Coordenadora da Frente Parlamentar doDesenvolvimento Econômico, Morando recebeu, portanto, demandas de setores produtivos do Estado.
Indústria, comércio e serviços estão, acima de tudo, preocupados com notícias sobre possível proposta do Governo Estadual para aumento do ICMS em São Paulo.
Carla Morando afirmou categoricamente, por exemplo, ser contrária ao aumento do imposto.
“Estamos juntos nesta luta para que tal proposta não seja encaminhada à Assembleia”, afirmou, em resumo, a parlamentar.
Além disso, ela destacou: “Nosso governador Tarcísio de Freitas sempre foi bastante claro dizendo que é a favor da redução de impostos.”
Boato de mal gosto
Na sequência, assinalou: “Esperamos que essa história de aumento do ICMS seja apenas um boato de mal gosto e que o nosso Estado continue atuando para modernização da legislação tributária e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento econômico e geração de empregos, abrindo as portas para instalação de mais empresas”.
Nos trabalhos da Frente Parlamentar do Desenvolvimento Econômico, da Indústria, do Comércio e dos Serviços do Estado de São
Paulo, Carla Morando tem acolhido, da mesma forma, reivindicações dos setores, e feito interlocução junto ao Governo do Estado, em especial, na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento.
Fortalecer a indústria
O presidente do Ciesp falou, da mesma forma, sobre a necessidade de medidas para fortalecer a indústria no Estado de São Paulo.
“Nossa atividade é submetida a elevados impostos, fluxos de juros altos e carência de crédito, câmbio volátil, insegurança jurídica e excessiva burocracia. Sem falar de problemas gerados pela informalidade interna e a concorrência desleal externa”, citou, em suma.
“Por isso, estamos lutando perante as autoridades federais, estaduais, municipais e o Parlamento para que o País tenha uma política industrial que reduza impostos, proporcione crédito com juros menores, desonere investimentos e exportações, garanta mais segurança jurídica, promova o aporte tecnológico e estimule as pequenas empresas. É um projeto de Estado e não de governos, com visão de longo prazo”, disse, em conclusão, Cervone.
Maior entidade
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) é a maior entidade de classe da indústria brasileira.
Representa cerca de 130 mil indústrias de diversos setores, de todos os portes e das mais diferentes cadeias produtivas, distribuídas em mais de 130 sindicatos patronais.
O Ciesp reúne, além disso, empresas industriais e suas controladoras, e associações ligadas ao setor produtivo, e empresas que possuem por objeto atividades diretamente relacionadas aos interesses da Indústria.
Também participaram da reunião o chefe de Relações Governamentais da Fiesp, Sérgio Barbour; o chefe de gabinete da Fiesp, Luís Vidal; presidente do Sindicato Imobiliário do ABC, Hermes Soncini; o diretor da Fiesp e Ciesp, Cláudio Barberini; a assessora Governamental da
Fiesp, Alexandrina Mori; o economista chefe da Fiesp, Igor Rocha; o 1º diretor Financeiro do Ciesp, Luiz Arthur Pacheco; o superintendente de Departamento de Competitividade, Tecnologia do Ciesp/Fiesp, Renato Corona; o secretário adjunto da Secretaria Municipal de
Coordenação Governamental de São Bernardo do Campo, Fernando Longo; e o secretário-executivo da deputada Carla Morando, Sérgio Kacas.