Coordenadoria de Diversidades e Florestan constroem projeto literário de narrativas LGBTs

In ABCD, Canto do Joca On
Os encontros serão online, pois contarão com pessoas de diversas cidades; no destaque a Vice-prefeita Patty Ferreira saúda os participantes. Divulgação/PMD

“Território Diverso” contará, em primeiro lugar, com oficinas de produção de textos e contação de histórias sobre o cotidiano dessa população

A Prefeitura de Diadema, por meio da Coordenadoria de Políticas de Cidadania e Diversidades (CPOCD) e da Fundação Florestan Fernandes, participou, acima de tudo, do lançamento, na segunda-feira (18.09), do projeto Território Diverso, que consiste em oficinas de produção de textos e contação de histórias voltadas à população LGBTQIA+, produzindo narrativas que revelem seus percursos biográficos, dificuldades cotidianas, demandas específicas e formas de mobilização social e conscientização da população.

O projeto é, por exemplo, uma construção coletiva da CPOCD, Fundação Florestan Fernandes, Associação Viva A Diversidade, Fórum Benedita da Silva, Cooperativa Central do ABC (Coopcent ABC) e o Laboratório da Palavra, parte do Programa Avançado de Leitura Contemporânea da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Oito oficinas remotas

Estão previstas, da mesma forma, oito oficinas remotas ao longo de 3 meses, com 30 pessoas da população LGBT+ do ABCD, de São Paulo e de Guarulhos, além de atividades presenciais.

O resultado final será, além disso, um livro com essas histórias, lançado com palestras e debates.

“A UFRJ fez um trabalho parecido com os catadores de recicláveis, durante a pandemia, que gerou o projeto Quarentena da Resistência,” explicou Robson de Carvalho, coordenador da CPOCD. “Desde o início da coordenadoria detectamos a necessidade de projetos educacionais e de formação para a população LGBT+ e este, trazido pela Profa, Rosângela Gomes de Souza, da Florestan, se encaixou direitinho no que procurávamos. Trata-se de sonhar junto, de trazer mais esperança a esta população, tão sujeita à discriminação e violência. Como coordenadoria e como prefeitura, desejamos que este projeto contribua para uma Diadema mais feliz e mais inclusa.”

“Em nosso projeto anterior, buscávamos visibilizar as catadoras,” contou, em resumo, o Prof. Eduardo Coelho, coordenador do Laboratório da Palavra, da UFRJ. “Com elas escrevendo sobre si e sobre experiências pessoais e coletivas. É a expansão de um olhar e também a expansão de uma escuta. É um projeto que busca justamente isso, descobrir o que esta população deseja. O que desejam melhorar em suas vidas. E, a partir daí, mobilizar políticas públicas que atendam as necessidades detectadas.”

Ações importantes

A vice-prefeita Patty Ferreira participou, da mesma forma, do lançamento aproveitou para reiterar seu apoio ao projeto e à pauta LGBT+. “Ações como essa são muito importantes, pois nos colocam para dialogar uns com os outros. E o diálogo é a base de tudo. É construção e fortalecimento. Quero saudar todos os que estão juntos aqui desenvolvendo mecanismos para combater o preconceito. Quero dizer que a Prefeitura e esta gestão minha e do Prefeito Filippi lutam por esta causa e estamos à disposição.”

Lucas, um dos participantes, é um jovem filho de uma das catadoras que participou do Quarentena da Resistência. “Eu tive o privilégio de acompanhar todo o processo ao lado de minha mãe e vi o quanto o projeto foi transformador para ela e para a gente. Quando surgiu essa oportunidade de participar e contar as minhas histórias, fiquei muito animado. Quero poder contribuir para um mundo melhor, um mundo mais tranquilo para os que virão depois de mim.”

Mais informações sobre o projeto Território Diverso podem, em conclusão, ser obtidas pelo e-mail robson.carvalho@diadema.sp.gov.br

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