Companhia de Danças de Diadema celebra centenário da Semana de Arte Moderna com ‘Antropo100’

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Foto: Fabiano Silva / Divulgação

Histórias do folclorista Câmara Cascudo e a bailarina Eros Volúsia foram inspiração para o espetáculo

O Teatro Clara Nunes receberá, neste sábado, 31 de agosto, a apresentação da Companhia de Danças de Diadema, “Antropo100: De Cascudo a Eros”, às 20h.

O espetáculo irá homenagear, em primeiro lugar, o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que revolucionou o cenário artístico do Brasil.

A peça é gratuita, acima de tudo, e tem classificação indicativa de 12 anos.

Segundo a diretora da Companhia de Danças do município, Ana Bottosso, o título e a mensagem da coreografia fazem jus, portanto, aos artistas que participaram dessa revolução artística, trazendo impacto social e reflexão antropofágica com suas obras e pensamentos.

Foto: Paulo César Lima / Divulgação

“A primeira referência foi feita ao folclorista Câmara Cascudo, que escreveu sobre os costumes do homem brasileiro. Ele também tem o livro ‘História Dos Nossos Gestos’, que aborda sobre os gestos comuns da nossa sociedade”, afirma, em resumo.

“Eros Volúsia, outra figura inspiradora, foi, da mesma forma, uma bailarina clássica do início do século.

Ela revolucionou a dança brasileira ao incorporar elementos de coreografias africanas em seu trabalho”, complementa a diretora.

Foto: Paulo César Lima / Divulgação

Virada de chave

A Semana de Arte Moderna foi, em suma, uma virada de chave crucial para a cultura brasileira.

Realizada no Teatro Municipal, entre 13 e 17 de fevereiro de 1922, reuniu grandes artistas e escritores, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Anita Malfatti, para promover uma ruptura nas tendências antigas e acadêmicas da arte, propondo novas formas de expressões artísticas, com um caráter social.

Sobre a Companhia de Danças de Diadema

Formada em 1995 e com 28 obras em seu repertório, a Companhia de Danças de Diadema tem se destacado no cenário da dança pelo intuito inovador.

A equipe criada pela bailarina e coreógrafa Ivonice Satie hoje conta com mais de 700 alunos.

Também desenvolve, além das performances artísticas, um projeto social, em que os bailarinos atuam como artistas orientadores no Projeto Oficinas – Difusão e Acesso À Dança.

Reconhecida no Brasil e internacionalmente, já ganhou, além disso, 35 prêmios, e abraçou como uma de suas missões o ensino da dança e da descoberta do corpo como forma de expressão, atuando junto às comunidades.

Serviço

31.8 – Sábado – 20h (Dança)

Teatro Clara Nunes.

Rua Graciosa, 300 – Centro
Antropo100: De Cascudo a Eros – 12 anos

O espetáculo da Companhia de Danças de Diadema traz uma dança selvagem acompanhada por um batuque, narrando, em conclusão, as histórias por meio dos gestos que transitam entre o cotidiano e o expressivo.

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