COFIP ABC lança campanha de 2025 sobre os perigos com a soltura de balões

In ABCD, Canto do Joca On
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Entre janeiro e abril, nove balões caíram, em suma, nas plantas industriais das empresas do Polo Petroquímico do ABCD

Balão: nem sempre cai mão.

Esse é, em primeiro lugar, o tema da Campanha deste ano, promovida pelo Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC) e pelo Plano de Auxílio Mútuo (PAM Capuava), com o objetivo de alertar sobre os perigos de soltar balões.

A ideia do slogan de 2025 é, acima de tudo, quebrar o paradigma de que o balão ainda deva fazer parte das comemorações juninas.

Desde criança, aprendemos, por exemplo, a música “cai, cai balão, cai, cai, balão, aqui na minha mão”.

Bonitinha, muito legal, mas, mesmo sendo parte do imaginário infantil, é preciso que a sociedade entenda que o perigo é muito
maior que a beleza de ver um balão no céu, seja qual for a homenagem que o artefato esteja representando.

No início deste ano, além disso, as estatísticas foram assustadoras.

Somente em fevereiro, seis balões caíram, portanto, em áreas industriais do Polo Petroquímico do ABCD, alguns ainda em chamas.

É importante frisar, além disso, que o número de balões soltos na região é muito maior.

Afinal, o fado acima é relativo à mensuração realizada pelo PAM, que registra a queda de balões dentro das empresas pertencentes ao grupo de brigadistas.

É daí que sai o balanço anual.

Em 2024, um total de 44 balões foram registrados, sendo a metade em junho e julho.

Tende a aumentar

“Infelizmente, espera-se que o número de balões tenda a aumentar com relação a fevereiro – já espantoso, porque, além da festa junina, há a Copa do Mundo de Clubes, o que estimula os grupos a soltar mais balões”, comenta, em resumo, Valdemar Conti, coordenador do
PAM Capuava.

Os brigadistas das empresas que participam do PAM Capuava recebem, da mesma forma, treinamentos regulares de segurança.

Isso para agir rapidamente em casos de emergências envolvendo quedas de balões no Polo.

“Os profissionais vigiam o céu 24h por dia. Caso algum balão seja avistado ou esteja próximo de cair em uma das empresas, utilizamos um sistema exclusivo de comunicação do PAM, para informar a todos pelo rádio e buscar abater o artefato ou interceptá-los por canhões com jatos de água ou extintores, evitando acidentes e incêndios”, destaca, em suma, Conti.
Para o gerente-executivo do COFIP ABC, Francisco Ruiz, o trabalho do PAM é importante dentro das empresas.

Mas, dos muros para fora é a comunidade e o poder público que devem apoiar essa causa.

Conscientização

“A campanha, que realizamos desde 2015, visa conscientizar crianças e adultos de que o balão é um perigo mortal e causa destruição e morte”, destaca Ruiz.

O perigo está além da tocha.

As chamadas “lanterninhas”, presas abaixo do balão, podem se desprender e cair não apenas na área industrial do Polo.

Mas, além disso, em casas, escolas, hospitais, florestas e parques, colocando em risco a vida de pessoas e animais.

Além disso, os balões podem colidir com aeronaves, como já visto em anos anteriores, próximos a aeroportos.
A campanha “Balão: nem sempre cai na mão” é divulgada nas redes sociais do COFIP ABC e trabalha também na distribuição de folheto informativo nas escolas da rede municipal e estadual da região, com o apoio das Defesas Civis de Mauá, Santo André, Ribeirão Pires e Rio
Grande da Serra; do SAMU de Mauá e Santo André, do Departamento de Trânsito de Mauá e Santo André e do Corpo de Bombeiros, além das empresas associadas do PAM Capuava e COFIP ABC.

É delito, ou seja, crime

A fabricação, comercialização, transporte ou liberação de balões são consideradas condutas delitivas.

Estão sujeitas a punições que podem resultar em até três anos de detenção, conforme prevê a lei federal 9.605 (Lei de Crimes Ambientais).

Denuncie pelo 181 ou acione a Polícia pelo 190.

O COFIP ABC – Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC é uma entidade criada em 2015 com o propósito de gerar sinergia entre as indústrias, o poder público e a comunidade, em prol do desenvolvimento sustentável do ABCD.

A instituição representa suas associadas em áreas específicas, ao promover ações positivas e identificar oportunidades por meio de grupos técnicos.

Atualmente, o Comitê possui 17 empresas associadas – Air Liquide, AkzoNobel, Ambipar, Aquapolo, Bandeirante Química, Braskem, Cabot, Chevron Oronite, Consigaz, Copa Energia, Nacional Gás, Indorama Ventures, PMS, Caldic, Supergasbras, Ultragaz e Vitopel – e o PAM Capuava – Plano de Auxílio Mútuo, que é um departamento da instituição.

Acesse COFIP ABC.

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