COFIP ABC comemora 50 anos do Polo Petroquímico do Grande ABC

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Fotos: João José Carniel/Divulgação - Cofip ABC

Evento nesta terça-feira (22.11) destaca a importância estratégica do Polo para a região e para o desenvolvimento sustentável da indústria química nacional

Para celebrar os 50 anos do Polo Petroquímico do Grande ABC, o mais antigo do País, o Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (Cofip ABC), que reúne 17 empresas associadas, promoveu nesta terça-feira, 22 de novembro, um amplo debate com autoridades da região, representantes do setor e dos trabalhadores.

O Impacto socioeconômico do Polo na economia regional, estadual e nacional foi o tema da primeira parte do evento que teve como participantes o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Aroaldo Oliveira da Silva;  o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart; a secretária de Desenvolvimento Econômico de Mauá, Vera Escudeiro, o prefeito de  Santo André, Paulo Serra; o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira, representante da Frente Parlamentar de Química; e o presidente do Cofip ABC, Max Araújo, e o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Bruno Caetano.

Fotos: João José Carniel/Divulgação – Cofip ABC

“É muito gratificante celebrar esses 50 anos, especialmente depois da institucionalização do Polo, uma conquista extremamente importante para o desenvolvimento não apenas das empresas que compõem o Polo, mas para a região do ABC, tanto do ponto de vista econômico como social”, afirmou, em resumo, o presidente do Cofip ACB, Max Araújo, na abertura do evento realizado na Estação Jardim, em Santo André.

Ambiente seguro para investimentos

O prefeito de Santo André, Paulo Serra, destacou que a institucionalização do Polo consolida um ambiente seguro para os investimentos, trazendo benefícios para os três municípios.

“Ninguém tem dúvidas da importância econômica que o Polo representa para a região e a assinatura do decreto de institucionalização materializou essa importância”, destacou, por exemplo.

A secretária de Desenvolvimento Econômico de Mauá, Vera Escudeiro, lembrou que, além da área de delimitação do Polo, foi instituído um comitê de governança para gerir esse processo.

“Não há desenvolvimento social sem desenvolvimento econômico e o Polo é relevante não apenas para Mauá, para todo o Brasil”, disse ela, da mesma forma.

Vera Escudeiro representou, além disso, o prefeito Marcelo Oliveira, de Mauá, impossibilitado de comparecer por questões particulares.

Postos de trabalho

O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, salientou o potencial de criação de postos de trabalho pelas empresas do Polo.

“Além dos 10 mil empregos diretos e indiretos, há uma extensa cadeia produtiva que gira em torno do Polo, gerando entre 50 mil e 60 mil empregos, não apenas no ABC, mas em todo o País”, disse, por exemplo.

A segunda rodada de debate, que teve como tema Inovação, sustentabilidade e tecnologia: os próximos 50 anos, contou com a presença de Max Araújo; do secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego do Município de Santo André (representando o Consórcio Municipal), Evandro Banzato, e o presidente Executivo Interino da ABIQUIM (Associação Brasileira da Indústria Química), André Passos.

O secretário de Santo André Evandro Banzato disse que a inovação é essencial para a perenidade das indústrias nos próximos anos.

“Estão sendo discutidas com as universidades de São Paulo soluções de inovação tecnológica para que as indústrias aprimorem seus processos produtivos”, disse.

André Passos, da Abiquim, destacou que entre os principais desafios que precisam ser superados nos próximos 50 anos estão a organização das lideranças políticas e setorial juntamente com a participação da sociedade para que sejam realizados os investimentos necessários na indústria química.

“É necessário ainda estimular o incentivo fiscal para que seja gerada uma nova política pública industrial através de alternativas renováveis”, salientou, da mesma forma.

Um dos mais importantes complexos petroquímicos em operação no Brasil, o Polo do Grande ABC é responsável por 12% do PIB da indústria química nacional, o equivalente a quase R$ 50 bilhões de faturamento por ano.

As empresas do Polo geram em torno de 10 mil empregos formais e contribuem com aproximadamente 60% da arrecadação total de Mauá e 25% do orçamento anual de Santo André.

Institucionalização do Polo e Fórum de Diálogo Social

Neste ano, em agosto, o Cofip ABC e as prefeituras de Mauá e de Santo André assinaram os decretos municipais de delimitação da área do Polo do Grande ABC como um complexo de indústrias e empresas do setor químico, petroquímico e engarrafamento de GLP (gás liquefeito de petróleo) e de criação do Comitê Gestor de Governança do Polo.

Os decretos contemplam o desenvolvimento de ações para dar suporte à operação do Polo, de forma a ampliar a sua competitividade e garantir condições de segurança e qualidade de vida para a comunidade do entorno.

Outra iniciativa importante colocada em prática em julho deste ano pelo Cofip ABC e pelas empresas associadas foi a criação de um canal de relacionamento direto com as comunidades dos municípios de Mauá, Santo André e Parque São Rafael (SP), como parte das atividades do Plano de Comunicação e Participação (PCP) que contempla várias ações para intensificar e fortalecer a comunicação com os moradores do entorno.

Realizadas trimestralmente em cada município, as reuniões do Fórum de Diálogo Social são uma oportunidade para os moradores apresentarem suas opiniões, sugerirem melhorias e destacarem as demandas consideradas importantes.

Trata-se de um espaço democrático de escuta ativa e de diálogo amplo entre as comunidades, representantes do órgão regulador, poder público e empresas associadas ao Cofip ABC.

Sobre o Cofip ABC

O Cofip ABC – Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC é uma entidade criada em 2015 com o propósito de gerar sinergia entre as indústrias, o poder público e a comunidade, em prol do desenvolvimento sustentável da região do Grande ABC/SP.

A instituição representa suas associadas em áreas específicas, ao promover, portanto, ações positivas e identificar oportunidades por meio de grupos técnicos.

Atualmente, o Comitê possui, em conclusão, 17 empresas associadas — Air Liquide, AkzoNobel, Ambipar, Aquapolo, Bandeirante Química, Braskem, Cabot, Chevron Oronite, Consigaz, Copagaz, Liquigás, Oxiteno, PMS, quantiQ, Supergasbras, Ultragaz e Vitopel — e o PAM Capuava – Plano de Auxílio Mútuo, que é um departamento da instituição. Acesse COFIP ABC.

 

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