Concessão do histórico espaço à empresa do Aquário de São Paulo marca época e representa um presentaço à população às vésperas do Natal
Prefeito Orlando Morando (PSDB) assinou na manhã desta quinta-feira (23.12), antvéspera de Natal, a concessão da Cidade da Criança por 25 anos.
Com segurança jurídica, a concessionária poderá investir, trazer novos brinquedos, como já anunciou nesta quinta-feira o empresário Anael Fahel.
Empreendedor nato, ele já garantiu para 2022 dois novos brinquedos vindos da Itália. Vai ser, com certeza, um Feliz Ano Novo!
São Bernardo, além disso, vai receber R$ 15 milhões pela concessão: R$ 3,5 millhões em curto prazo, e os outros R$ 11,5 milhões nos próximos anos, ao longo da concessão.
Sem contar outros ganhos, com o incremento do turismo na cidade, que movimentará hotéis, bares, restaurantes e outros serviços.
Coragem
A Cidade da Criança está nas vidas de muita gente, não só de São Bernardo, mas do Brasil há pouco mais de 53 anos.
Foi fundada, acima de tudo, exatamente em 10 de outubro de 1968, com os cenários da novela Redenção, da antiga TV Excelsior.
Surgiu, em primeiro lugar, como um empreendimento bastante ousado para sua época, e tornou-se um marco turístico de São Bernardo nas décadas de 70 e 80.
Por isso, o prefeito Orlando Morando, que tem 47 anos de idade, disse: “Quando eu nasci, os meus pais me trouxeram aqui. É um símbolo do Brasil.”
Por isso, a concessão simboliza um gesto de coragem. Dificilmente um político ousa mexer com o chamado patrimônio da população, mas é necessário.
Para a evolução, para o progresso, tudo em nome do benefício ao município.
O prefeito Orlando sintetizou a necessidade dessa evolução em sua fala, ao destacar:
“Criança gosta de novidade. Você traz teu filho para andar aqui na roda gigante, e na segunda vez ele pergunta: Pai, não tem coisa nova?”
Perfil do empreendedor
Anael Fahel nasceu empreendedor. Hoje, no comando do Aquário de São Paulo e da Cidade da Criança, ele tem ums história que merece ser contada.
Com 19 anos de idade, vendia excursões para escolas para pontos turísticos de São Paulo, sem as facilidades da internet.
Seu escritório era um orelhão no Jabaquara, por meio do qual ele tinha 3 minutos para convecer o interlocutor a comprar passeios ao Zoológico, Jardim Botânico e Museu do Ipiranga.
Era 1984 e lá ele já entendera que esse seria um mercado promissor, portanto.
Esse tipo de inciativa é que se espera, em conclusão, para os próximos 25 anos na Cidade da Criança.
Hoje, passam pelos portões anualmente, em média, pouco mais de 300 mil pessoas. A meta é chegar a 700 mil.