Fã de super-heróis, Rafael Silva comemorou 38 anos ao lado de médicos e enfermeiros
Como parte do trabalho de humanização no tratamento dos pacientes, o CHM (Centro Hospitalar Municipal) de Santo André promoveu nesta quarta-feira (15.06) uma comemoração de aniversário especial.
No centro das atenções estava Rafael da Costa Silva, 38 anos, que deu entrada no equipamento em outubro de 2022 com múltiplas fraturas.
Mesmo recuperado, ele ainda não recebeu alta porque necessita de atendimento diferenciado e aguarda vaga em residência inclusiva em Mauá, onde está referenciado.
Rafael foi diagnosticado com déficit cognitivo e, após passar pela reabilitação física, a equipe de assistência social do CHM passou a buscar familiares do paciente, já que ele foi admitido inconsciente e sem documentos.
Foram encontrados alguns parentes de Mauá que vivem em situação de rua.
Diante do caso, a equipe do hospital solicitou uma vaga em residência inclusiva para que Rafael pudesse ter alta, o que ainda não ocorreu.
Fã do Homem-Aranha
Fã do Homem-Aranha, Rafael ganhou uma festa temática, com direito a presentes e camiseta personalizada.
A comemoração envolveu equipes médicas, de enfermagem e da assistência social, que prepararam algumas surpresas para o paciente, como presentes com imagem do seu super-herói favorito.
Entre os convidados estava um funcionário vestido com os trajes do Homem de Ferro, outro personagem admirado por Rafael.
“Rafael chegou ao hospital debilitado, com fraturas em diversas partes do corpo, como pernas, braços e face. Não sabemos exatamente o que aconteceu com ele, já que chegou sem nenhuma referência familiar. Acolhemos e tratamos dos traumas enquanto que a equipe da assistência social fez uma varredura para encontrar seus documentos. Só conseguimos tudo há uma semana, quando vimos que nesta quarta-feira seria o aniversário dele e resolvemos organizar essa festinha”, explica, em resumo, a coordenadora técnica do CHM, Natália Vieira Mendes.
Rafael não escondeu a surpresa com a festa, mas como fala pouco demonstrou a felicidade com os gestos. Abraçou e tirou fotos com a equipe.
“Ele é muito querido por todos nós. Brincamos que ele é nosso inspetor de ala, anda de um lado para o outro vendo se está tudo certinho. Aqui no hospital promovemos atividades que ele gosta, como pintar e desenhar, com a expectativa de que apareça um lugar bacana para ele ser acolhido”, destaca, em conclusão, Natália.
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