Prefeito em exercício e secretário de Segurança Urbana de São Paulo participaram, em primeiro lugar, de atividade voltada à capacitação de agentes e moradores voltada a situações de alagamentos no Jardim Verônia II, na Zona Leste, nesta terça-feira (24.06)
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana de São Paulo, por meio da Coordenação Municipal de Defesa Civil, realizou, acima de tudo, simulado de resposta em área de risco hidrológico no Jardim Verônia II – Parque Boturussu, Ermelino Matarazzo, Zona Leste, nesta terça-feira (24.06).
A atividade é destinada à capacitação de agentes e da população para situações de alagamentos e enchentes.
Contou, por exemplo, com as presenças do prefeito em exercício, coronel Ricardo Mello Araújo, e do secretário de Segurança Urbana, Orlando Morando.
O simulado tem como objetivo, em suma, capacitar agentes municipais, estaduais e instituições parceiras para atuarem de forma rápida e eficiente em situações de alagamentos e enchentes.
A atividade permitiu, além disso, testar mecanismos de coordenação interinstitucional, avaliar a capacidade de tomada de decisão durante desastres e validar o Plano de Contingência específico da área de risco hidrológico.
Devido à missão oficial do prefeito Ricardo Nunes à Itália entre 21 e 27 de junho, com agendas nas cidades de Milão e Roma, o vice-prefeito está à frente da Prefeitura da Capital.
“Parabéns à Defesa Civil e demais órgãos envolvidos. Com treinamento a gente chega à perfeição. Parabéns, também, à comunidade local pela participação. Essa ação reforça a importância e o esforço da Prefeitura na prevenção e resposta rápida aos desastres naturais”, diz, em resumo.
Prevenção é uma prioridade
O secretário Orlando Morando destacou, ainda, que o simulado é uma importante preparação para os períodos mais chuvosos do ano.
Trata-se da época em que a Prefeitura coloca em vigor o Plano Preventivo Chuvas de Verão.
“Agradeço ao coronel Mello Araújo pela sugestão desse simulado. Sabemos que a prevenção é uma prioridade da gestão do prefeito Ricardo Nunes e os simulados são uma forma de intensificar essas ações. Seguimos trabalhando por uma cidade mais segura e preparada para enfrentar os desafios climáticos”, observa.
A ação envolveu a evacuação da população por rotas de fuga, procedimentos de resgate e comunicação de emergência.
Sempre com foco na efetividade do atendimento de resposta e na segurança dos moradores.
No total, participaram da ação 90 agentes da Defesa Civil, 70 pessoas das demais agências envolvidas e 80 moradores da comunidade.
Coordenada pela Defesa Civil Municipal, a operação contou com apoio de diversos órgãos internos e externos.
Entre eles, o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual, SAMU, Subprefeitura de Ermelino Matarazzo, Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Enel, Sabesp, Comgás, Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA), Guarda Civil Metropolitana (GCM), Grupo de Resposta a Animais em Desastre (GRAD), Polícia Militar, entre outros.
Também estiveram presentes na atividade o comandante-geral da Guarda Civil Metropolitana, Jairo Chabaribery Filho, e o coordenador geral da Defesa Civil Municipal de São Paulo, Joel Malta de Sá.
Plano de Contingência
O mapeamento de áreas de risco é um trabalho contínuo da Defesa Civil Municipal, que conta atualmente com efetivo de 400 agentes.
O Plano de Contingência é a primeira etapa de gerenciamento de crise.
Trata-se de um planejamento preventivo cujo objetivo é minimizar os impactos de uma adversidade inesperada.
Essas informações atualizadas fornecem suporte essencial, em suma, para a implementação de obras de contenção e medidas preventivas.
Atualmente, são monitoradas 190.579 moradias em área de risco geológico na cidade e 61.267 moradias em área de risco hidrológico.
Planejamento
A conclusão do exercício marca o cumprimento de uma das metas da atual gestão municipal: a realização de simulados de riscos em pontos estratégicos.
Isso, portanto, de forma proativa diante dos desafios enfrentados pela população.
Trata-se da quarta atividade do tipo.
A primeira ocorreu no Ipiranga, em 2022, e abordou resposta ao risco de incêndio.
A segunda foi em agosto de 2023, na região do Jaçanã/Tremembé, com foco no risco geológico (deslizamento de terra).
A terceira, em julho de 2024, abordou, em conclusão, o risco hidrológico com moradores, alunos e professores do CEI Jardim Lapenna I, em São Miguel Paulista.