Atividades simultâneas serão realizadas, em primeiro lugar, reunindo público variado
Neste domingo (18.05), Mauá terá, acima de tudo, uma programação especial voltada ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
As atividades terão início, portanto, pela manhã, com um “esquenta” às 9h40, seguido por uma caminhada de conscientização.
Confira, em suma, a programação:
• 9h40 – Abertura com a participação da AMAB, Girafinhas do Basquete e Projeto Manobrando no Parque
Rua Campos Sales, 289 – Vila Bocaina
• 10h – Início da caminhada
Saída da Rua Campos Sales, 289, seguindo pelas vias General Osório, Luís Mariani, Mário Covas Júnior e Barão de Mauá até a passarela. De lá, o trajeto continua pela Vitorino Dell’Antonia até o estacionamento do Paço Municipal, atravessa a ponte e termina no Parque da Juventude.
• 11h – Chegada ao Parque da Juventude
Apresentações e atividades de conscientização:
◦ Instituto Brota Vida (atividade em espaço coberto)
◦ Peça teatral “Turminha Rad e Cal”
◦ Música e dança com o tema “Corpo é perfeito”
◦ Palestra interativa com Graciele Espanha – Proteção à infância
◦ Apresentações: “Não pode tocar, não” e “O toque do sim e o toque do não”
◦ Brincadeira Minuê
• 12h – Atividade lúdica com a Associação Tryade
Ações educativas
Durante todo maio, equipes da Secretaria de Assistência Social realizam, da mesma forma, ações educativas nas escolas de Mauá.
Sempre com o objetivo, em suma, de informar crianças e adolescentes sobre como se proteger e denunciar casos de abuso e exploração.
A maioria das violências ocorre, além disso, dentro de casa, praticada por pessoas do próprio convívio familiar.
A assistente social Jaqueline Brandão e a psicóloga Priscila Kiraly, que atuam no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Vila Bocaina, lembram que o 18 de maio foi escolhido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes por marcar o caso do desaparecimento e assassinato da menina Araceli, de apenas oito anos, em 2000.
“É fundamental se proteger de situações de risco, conversar abertamente com os pais e criar uma rede de apoio com adultos de confiança”, afirma Jaqueline.
Já Priscila ressalta a importância da atenção desde cedo.
“Situações graves como o abuso e a exploração podem comprometer o futuro de uma pessoa, seus relacionamentos, sua carreira e a vida de forma geral. Às vezes, vemos pessoas com 40 ou 50 anos finalmente conseguindo falar sobre abusos na infância – e isso é libertador. Mas nada é mais importante do que a prevenção, e as palestras que estamos realizando são essenciais nesse sentido”, diz, em conclusão.
Denuncie: Disque 100 ou 190.