Buffets cobram do prefeito Paulo Serra mais duas horas de funcionamento em Santo André

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Festas sociais ainda enfrentam gargalo com horário restrito de funcionamento

Com a flexibilização das medidas restritivas e a expectativa de retomada da economia, os buffets, duramente atingidos pela pandemia, vivem a expectativa de recuperar-se dos prejuízos acumulados.

A concretização das festas e eventos adiados, a chegada de fim de ano somado à tradicional confraternização das empresas, traz, portanto, esperança ao setor.

A categoria vibra com a liberação para a produção dos eventos, mas, no entanto, a situação não é igual para todos os setores.

Aqueles que atuam com festas maiores encontram dificuldades.

Algumas cidades, como Santo André, adotam medida restritiva com o horário de funcionamento até as 23h, com limite até meia noite.

“Ainda falta a permissão de pelo menos mais duas horas para o funcionamento dos buffets que trabalham com eventos sociais. Por enquanto, até meia noite, não dá. A liberação teria que ser estendida em mais duas horas. Do jeito que está não conseguimos vender festas maiores e só perdemos”, explica, em resumo, Adriana Faveri, dona do Buffet Brinca Piá e Brinca Pirata, em Santo André.

Festas com seis horas

De acordo com a empresária, se os buffets fizerem apenas pequenas festas não é possível recuperar os prejuízos.

“Precisamos vender festas com seis horas de duração. Os clientes já começaram a confiar, querem celebrar e não podemos atender”, reclama.

No entanto, os empresários reconhecem o avanço em relação ao período que foram obrigados a permanecer fechados.

“Já estou conseguindo pagar as contas”, acrescenta Eduardo Fernandes, dono do Fantastikids, de São Caetano.

Segundo Fernandes, em setembro, ele conseguiu realizar 18 festas.

“Antes da pandemia eram de 25, 26 festas…A melhora tem sido gradativa, uma festa para 50 convidados, compareciam de 20 a 30 pessoas. Agora, para 60 vem umas 57”, comenta.

No Buffet Toca Kids, com unidades em Santo André e São Caetano, as consultas de orçamento cresceram, mas o fechamento dos pedidos está abaixo do esperado.

“Estamos retomando e precisamos de mais união e conscientização. Temos concorrentes e não inimigos. Alguns estão oferecendo preços que não condizem com a realidade. Aqui eu tenho 31 anos de história e ofereço qualidade, e não abro mão disso e prezo por essa filosofia. Quase toda minha produção é interna, pouca coisa vem de fora, disse a proprietária do Toca, Giovana Patriani.

Para o presidente do Sehal, Beto Moreira, a flexibilização atende, em conclusão, o pleito da entidade. “Trabalhamos e lutamos junto com a mobilização da categoria, que também foi muito atingida e sentiu a necessidade de mostrar que precisava trabalhar. A união dos empresários foi fundamental durante esse período tão difícil, por isso, eles tiveram nosso apoio, fomos interlocutores em diversas ações e criamos protocolos junto com a nossa parceira Betel (especializada em Segurança dos Alimentos), entre outras iniciativas”, lembrou.

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