Antissemitismo: Alunos da rede estadual de SP discutem sobre combate a manifestações de ódio nas salas de leitura

In Canto do Joca On

Estudantes do Ensino Médio participarão de encontros e serão incentivados a produzir textos sobre o tema com ajuda de professores

A partir desta terça-feira (12.09), 100 escolas da rede estadual da Capital de São Paulo dão início, em primeiro lugar, a um projeto para discutir o antissemitismo.

Ou seja, debate a discriminação e preconceito contra judeus, e os impactos das manifestações de ódio na sociedade.

Destinado a estudantes do Ensino Médio (1ª a 3ª série), a iniciativa é uma parceria entre a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e a StandWithUs Brasil.

A instituição educacional sem fins lucrativos é dedicada ao ensino de pessoas de todas as idades sobre Israel e o Oriente Médio, além do combate ao extremismo.

Ao longo deste segundo semestre, estão agendados 10 encontros entre professores capacitados pelo projeto e alunos.

Juntos, eles terão pela frente quatro tarefas obrigatórias.

Redação

A primeira é a produção de uma redação em formato Enem sobre casos de antissemitismo e apologia ao nazismo no Brasil atual.

Já a segunda é a produção de uma poesia sobre os traumas deixados pelo Holocausto.

A terceira consiste em uma simulação no modelo ONU, buscando a resolução do conflito entre Israel e Palestina.

Por fim, a quarta etapa é, portanto, a produção de uma carta, endereçada aos judeus e aos palestinos, sobre a paz no conflito israelo-palestino.

O local escolhido para essas reuniões serão as salas de leitura, espaços equipados nas escolas estaduais com livros, jornais, revistas e conteúdo audiovisual.

“O Programa Sala de Leitura está alicerçado nos pilares leitura, escrita, pesquisa e ações culturais. Ofertar experiências voltadas à ampliação do repertório dos nossos estudantes são imprescindíveis para a formação de um sujeito leitor crítico e cidadão atuante”, explica Márcia Andréia Reis, gestora do programa na Seduc-SP.

As atividades propostas pela parceria foram planejadas, da mesma forma, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Após o piloto nas primeiras 100 escolas, a expectativa, em suma, é ampliar e promover a extensão do projeto.
Isso para que todas as escolas da rede paulista possam compartilhar dessa experiência.

“Nossa proposta é levar para o aluno informação antes do preconceito. Para que eles saibam quem são os judeus, o que foi o Holocausto, como o nazismo agiu para perseguir este povo e a expressão física do antissemitismo. Para justamente quando se deparar com estes temas e símbolos, que faz parte da internet e do cotidiano desses jovens, eles tenham a informação daquilo que aconteceu. É um conteúdo sobre a perseguição de todas as minorias, não somente os judeus”, observa Hana Nusbaum, coordenadora do Centro de Educação e Memória do Holocausto da StandWithUs Brasil.

Sobre a StandWithUs Brasil

Com sede em Los Angeles, a organização possui, em suma, dezoito escritórios em todo os Estados Unidos.

Além de bases em países como Canadá, Israel, Reino Unido e Brasil.

A StandWithUS também hospeda, além disso, programas na América Latina, África do Sul, China, Europa e Austrália.

Por meio de campanhas, materiais didáticos e palestrantes, a instituição educacional alcança, em conclusão, milhões de pessoas em todo o mundo.

Isso, com uma multiplicidade de plataformas em 18 idiomas.

 

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