Anderson Reis, de São Caetano, novamente campeão do mundo, agora no Brasil

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Pentacampeão mundial Anderson Reis, de São Caetano do Sul. Fotos: Taís Assunção/Divulgação

Mais de 2000 atletas de vários países participaram da Copa do Mundo de artes marciais da UIAMA (Unión Internacional de Artes Marciales de América).

Ela foi realizada pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro (Vila Olímpica, na sexta feira, e fim de semana).

Os atletas brasileiros conseguiram, em primeiro lugar, o maior número de medalhas no quadro geral.

Na sequência, da mesma forma, conseguiram ótimos resultados a Argentina (segundo Lugar), o México (terceiro), e o Chile (quarto).

O evento foi organizado pela UIAMA Internacional, organização mundial de Artes Marciais com 28 países membros a favor do reconhecimento e união marcial.

Sua sede fica em Buenos Aires (Argentina) e pela primeira vez realizou a Copa do Mundo de artes marciais no território brasileiro.

Anderson é penta

Professor do Centro de Lutas de São Caetano do Sul, lutando somente contra Mestres Faixas Preta, Anderson Reis conquistou a Copa do Mundo de artes marciais pela quinta vez consecutiva.

Tornou-se, portanto, pentacampeão mundial (até 82 Kilos).

Foram, acima de tudo, três títulos em eventos organizados pela WTKA, um título em evento organizado pela ISKA (juntamente com a WTKA), e agora, de maneira inédita, por uma outra Organização Internacional,a UIAMA.

Medalhas inéditas

Reis voltou para São Caetano do Sul com duas medalhas de ouro inédita no seu repertorio de conquistas no Kickboxing.

Ouro em Traditional Forms (Apresentação Tradicional de Formas de Lutas) e ouro em KickLight (Similar ao Light Contact), combate onde valem as técnicas do Boxe juntamente com todas as técnicas de chute das artes marciais acima da região do joelho (Taekwondô, Kung Fú/Sanda, Karatê, Capoeira, Muay Thai, Savati). Dois tipos de rasteira também são permitidas nessa modalidade.

A Terceira medalha de Ouro de Anderson Reis foi conquistada na modalidade KickBoxing Light Contact.

“Esperava terminar a minha carreira de atleta com ao menos uma medalha de ouro, e pela primeira vez eu não me sentia confiante”, disse Reis.

E explicou: “Tive Covid-19 no começo do ano, em 2020 ficamos seis meses sem treinar (devido à pandemia), minha respiração mudou, meus reflexos mudaram, minha flexibilidade mudou, também devido ao avanço da idade, pois não sou igual ao atleta que eu era antes, aquele que conquistou os títulos mundiais de forma espetacular (isso mesmo, alguns disseram que dei show em alguns eventos nos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019), então, novamente eu tive que me reinventar, tive que mudar o meu estilo de luta, ser menos ousado, usar golpes menos mirabolantes, girar menos, pular menos… “

O alteta agradeceu: “Deus mais uma vez me abençoou, não com uma medalha, mais três medalhas de ouro”.

Da mesma forma, confessou: “Sim, tive um pouco de sorte, eu sempre tive um pouco de sorte, mas hoje eu sei que nunca foi sorte, sempre foi Deus na minha frente”.

Despedida dos ringues

Sem esconder, destacou, além disso: “Estou emocionado agora pela minha despedida dos ringues, mas estou feliz porque estou revelando e treinando novos atletas”.

Na sequência, Anderson Reis afirmou: “Hoje sou professor e técnico, e digo que meus resultados serão triplicados a partir de 2022, tenho muito a retribuir tudo o que Deus tem dado a minha vida, vou ajudar outras pessoas a também serem campeões no ringue, e campeões na Vida”.

Em conclusão, o pentacampeão destacou: “Agradeço também ao meu técnico para esse mundial, Genivaldo Porto, um dos melhores atletas de Kickboxing que o Brasil já teve”.

Fez questão de falar da carreira do treinador: “Sete títulos mundiais de artes márcias, seis Sul-Americanos, seis Panamericanos de Kickboxing, 10 de Campeão Brasileiro.”

“Em 2016 entre as várias homenagens que recebeu, Genivaldo Porto carregou a Tocha Olímpica nas Olimpíadas do Brasil, no Espirito Santo, pra mim é sempre uma honra ter esse cara, essa lenda do Kickboxing ao meu lado”, concluiu Reis.

Reis e o Técnico Genivaldo Porto

História do Kickboxing

No Kick Boxing os atletas podem utilizar técnicas de mão do Boxe tradicional e todos os tipos de chutes.

O esporte surgiu na década de 60 no Japão (com o nome Full Contact) quando os caratecas tradicionais estavam cansados das competições que não permitiam um contato pleno.

Por isso, começaram a adaptar protetores de pés e mãos para que os contatos fossem permitidos, só que com pouco risco de lesão.

Na década de 70, se popularizou nos Estados Unidos e começou a se chamar Kick Boxing, isto é: chutar boxeando.

Tornando-o como é hoje, dividido em seis modalidades (esse número varia dependendo da Confederação).

A maioria das formas de kickboxing permite chutes em qualquer parte do corpo e alguns socos.

As regras variam, permitindo quanrtidade menor ou maior de golpes.

Alguns estilos de kickboxing famosos, em conclusão, incluem; karate (Japão), tae kwon do (Coréia) e savate (França).

Além disso, lethwei (Birmânia), muay thai (Tailândia) e sanda/Boxê Chinês (China).

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