Ainda há 885,9 mil clientes da Enel sem energia, relata o Governo do Estado

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Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil monitora a situação e auxiliam os municípios, em conjunto com demais órgãos e pastas do Governo de SP. Foto: Divulgação/Governo de SP

Joaquim Alessi

Nota enviada pela Comunicação do Estado no início da tarde deste domingo (13.10) relata, em primeiro lugar, que a equipe de fiscalização da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São paulo (Arsesp) está atuando no Centro de Operações da Enel – concessionária que concentra o maior volume de clientes sem energia, fiscalizando e acompanhando as ações para restabelecer o serviço na Região Metropolitana de São Paulo.

Mas, ressalva que, “como a energia elétrica é uma concessão federal, a agência estadual irá notificar o Ministério de Minas e Energia e a Aneel, representantes do poder concedente, para que apontem as medidas que estão sendo realizadas para que o serviço seja prestado adequadamente à população de São Paulo.”

Além disso, as causas e eventuais responsabilidades serão investigadas pela Arsesp para as devidas providencias junto a empresa.

Dados da Enel à Agência, neste momento (às 12h31), revelam, portanto, que cerca de 885,9 mil clientes são impactados pela falta de abastecimento na Grande São Paulo.

Procon em ação

O Procon-SP também vai notificar a Enel Distribuição São Paulo, da mesma forma, para explicar sobre a demora para o restabelecimento da energia elétrica em bairros da Capital e Região Metropolitana.

O órgão pede explicações sobre os motivos da demora para restabelecer o fornecimento de energia elétrica para consumidores; o que está sendo feito para atendimento à população, qual o prazo de retomada do fornecimento; qual a estrutura de pessoal de prontidão para atuar em emergências, considerando que os eventos climáticos extremos tinham sido alertados pelos serviços de meteorologia há alguns dias; medidas estruturantes eventualmente adotadas desde os eventos semelhantes ao longo do último ano; e quais instrumentos ou serviços de informação meteorológica a empresa possui para orientar sua resiliência em situações como estas. O Procon também monitora relatos de problemas em cidades do interior, atendidas por outras concessionárias para igualmente notificá-las, bem como está atento a impactos em hospitais e instalações médicas e de saúde, incluindo residências nas quais há equipamentos de suporte à vida.

As equipes de Governo de SP seguem trabalhando ininterruptamente para reduzir o impacto para a população das fortes chuvas que atingiram o Estado na sexta-feira (11.10).

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil do Estado monitora a situação e auxiliam os municípios, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, a Arsesp, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e demais Pastas.

Ajuda humanitária e auxílio aos hospitais

As equipes da Defesa Civil do Estado auxiliaram na noite deste sábado (12) alguns hospitais da rede estadual.

Entre eles, o Dante Pazzanese de Cardiologia e a Maternidade Interlagos, por exemplo.

Isso, com o fornecimento de óleo diesel para a continuidade do funcionamento dos geradores e a garantia do atendimento aos pacientes.

Neste momento, a energia está, portanto, restabelecida em todos os hospitais do Governo de SP.

Os agentes também atuaram em Taboão da Serra com o envio, em suma, de ajuda humanitária ao município que registrava mais de 30 desabrigados.

Os caminhões da Defesa Civil enviaram 100 cestas básicas, kits de higiene e limpeza, 200 kits dormitório, além de 100 rodos, vassouras e água sanitária para auxiliar à população.

Desde a última sexta-feira (11), as equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil atenderam mais de 500 ocorrências em todo o Estado, entre quedas de árvores e desmoronamentos de muros. No total, sete pessoas morreram, sendo 3 em Bauru, 2 em Cotia, uma em Diadema e uma na Capital.

Abastecimento de água na Grande São Paulo

A Sabesp orienta, além disso, para o uso consciente da água armazenada nas caixas residenciais em toda a Região Metropolitana de São Paulo.

A falta de energia elétrica impacta, acima de tudo, no abastecimento de água

A interrupção do fornecimento de eletricidade afeta o funcionamento de estações elevatórias e boosters, equipamentos que transportam a água para locais mais altos.

O abastecimento de água pode ser afetado nas seguintes regiões:

  • Capital: Capão Redondo, Americanópolis, Vila do Encontro, Grajaú, Parelheiros, Jardim Marilda, Vila Clara, Ipiranga;
  • São Bernardo do Campo: Nova Petrópolis;
  • Cotia: Jardim Atalaia;
  • Cajamar: Jordanésia e Parque São Roberto;
  • Mauá: Pq. São Vicente (trecho), Zaíra, Vila Santa Rosa, Jd. Guapituba, Jd. São Jorge, Jd. Primavera, Jd. Ana, Itaussu (trecho), Vila Noêmia, Jd. Pedroso, Vila Assis Brasil, Vila N. S. das Vitórias, Carlina, Pq. das Américas, Vila João Ramalho, Jd. Oratório (trecho), Jd. Esperança, Vila Bocaina.

A Companhia também registrou impacto na distribuição de água nas cidades de São Roque e Araçariguama.

É importante o uso sem desperdícios do volume das caixas-d’água dos imóveis em toda a Grande São Paulo e nos municípios afetados.

Se possível, até mesmo a reserva deve ser usada com moderação, até que o sistema de distribuição esteja em operação integral.

Os imóveis com caixa-d’água com reservação para no mínimo 24 horas de consum devem sentir menos as intermitências no abastecimento.

Ocorrências e solicitações podem ser registradas, da mesma forma, na Central de Atendimento pelo telefone 0800 055 0195 (ligação gratuita).

Também pelo WhatsApp 11 3388-8000 e, em conclusão, pela Agência Virtual no site www.sabesp.com.br.

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