Estátua de José Carlos Pace passou a abrigar, em 2024, restos mortais do piloto que dá nome ao Autódromo de Interlagos
Pouquíssimos sabem, mas uma das histórias mais marcantes do automobilismo brasileiro tem ligação direta com a Prefeitura de São Paulo.
Em 2024, portanto, o prefeito, Ricardo Nunes, articulou o traslado dos restos mortais de José Carlos Pace – ídolo nacional e piloto da Fórmula 1 – para o Autódromo de Interlagos, batizado com seu nome em 1985.
A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), em parceria com a Prefeitura, conduziu todo o processo de retorno, transporte e homenagem ao piloto.
O traslado seguiu, em primeiro lugar, as normas legais e sanitárias.
Contou, além disso, com autorização familiar e culminou em uma cerimônia oficial no próprio autódromo, representando uma reparação histórica para o esporte brasileiro.
Hoje, o memorial instalado em Interlagos permite que fãs do automobilismo e visitantes do GP de São Paulo de Fórmula 1 tenham contato direto com a memória de um dos pilotos mais importantes do país — reforçando o compromisso da cidade em preservar seu patrimônio esportivo.
José Carlos Pace
José Carlos Pace, conhecido mundialmente como “Moco”, correu na Fórmula 1, em primeiro lugar, entre 1972 e 1977.
Talentoso, técnico e carismático, tornou-se uma das maiores promessas brasileiras até sua morte em um acidente aéreo em 1977. Mesmo sendo paulistano e tendo construído sua história esportiva em Interlagos, seus restos mortais permaneceram fora da cidade por décadas.
Principais destaques da carreira
- Iniciou no kart e no turismo, destacando-se pela habilidade natural.
- Competiu na Fórmula 3 e Fórmula 2 europeias antes de chegar à F1.
- Estreou na Fórmula 1 em 1972.
- Pilotou pelas equipes Williams, Surtees e Brabham.
- Conquistou seu primeiro pódio em casa, no GP do Brasil de 1975, chegando em 2º lugar.
- No mesmo ano, venceu o GP do Brasil, sua maior conquista e, em conclusão, um marco do automobilismo nacional.
