Vigilância em Saúde de Mauá fiscaliza estabelecimentos que vendem bebidas

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Fotos: PMM

Operação foi desencadeada na madrugada deste domingo, após a notificação de quatro casos de possíveis intoxicação por ingestão de bebida alcoólica

A Vigilância Sanitária da Prefeitura de Mauá, em ação conjunta com a Vigilância Estadual e a Polícia Civil, iniciou na madrugada deste domingo (05.10), em primeiro lugar, ampla fiscalização em bares e pontos de venda de bebida alcoólica no município.

A operação segue, acima de tudo, os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Ela foi motivada, em resumo, pela notificação de quatro casos suspeitos de intoxicação por metanol (álcool industrial altamente tóxico).

Os pacientes apresentam condição estável e estão sendo monitorados.

Exames estão sendo realizados para confirmar a presença do metanol no organismo.

A Prefeitura aguarda o resultado da análise das amostras ao Instituto Adolfo Lutz.

Durante a operação, foram recolhidas garrafas de uma adega, principalmente whisky, para análise.

Como o proprietário apresentou nota dos produtos e se comprometeu a não vender mais produtos do mesmo lote, o estabelecimento não foi fechado.

Em outro local vistoriado, o responsável pelo comércio não apresentou a documentação correta e nem as notas dos produtos, por isso foi interditado de maneira cautelar.

Alerta e Medidas Preventivas Reforçadas

Apesar dos casos suspeitos recentes, a Prefeitura de Mauá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, já havia emitido um alerta urgente para todas as unidades de saúde (públicas e privadas) no município.

O comunicado, de terça-feira (30.09), seguiu o alerta da Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.

Isso, em função dos recentes casos graves de intoxicação por metanol registrados no estado.

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais foram orientados a intensificar a vigilância clínica.

Além disso, adotar protocolos de notificação compulsória imediata e alertar os pacientes sobre os graves riscos de consumir bebidas alcoólicas de procedência desconhecida.

A secretária municipal de Saúde, Eliene de Paula Pinto, reforçou a urgência da situação.

“É fundamental que todos os profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de intoxicação por metanol e atuem com agilidade, seguindo os protocolos definidos. Pedimos à população que evite consumir bebidas de origem duvidosa e denuncie situações suspeitas. A vida das pessoas está em risco”, disse.

O metanol pode provocar efeitos severos como náuseas, vômitos, dor abdominal, visão turva, dificuldade respiratória, convulsões e, em casos mais críticos, cegueira, coma e até óbito.

O governo estadual enfatizou, em nota técnica de 29 de setembro, que a rápida identificação dos sintomas e a notificação imediata são cruciais, em conclusão, para conter possíveis surtos e salvar vidas.

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