Na noite desta quinta-feira (25.09), o auditório da Câmara Municipal de São Caetano do Sul foi palco de emocionante Sessão Solene.
Ela aconteceu em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado a 21 de setembro.
O prefeito, Tite Campanella, direcionou, em primeiro lugar, palavras de agradecimento às famílias atípicas presentes.
Além disso, reafirmou o compromisso do município com políticas públicas de inclusão.
“O Dia Nacional não é só um marco no calendário, mas um momento de reflexão sobre nosso compromisso com a pessoa com deficiência em nossa cidade”, ressaltou, em resumo, Tite.
Em breve balanço das ações públicas de São Caetano em favor das pessoas com deficiência, Tite Campanella destacou exemplos de ações concretas.
Citou o trabalho do Polo de Empregabilidade, em parceria com o Estado, e as obras de acessibilidade no novo Terminal Rodoviário.
Jorge Salgado
O prefeito anunciou ainda que o novo equipamento público será inaugurado em breve para a reabilitação das pessoas com deficiência do município e trará uma homenagem a Jorge Salgado, presidente da Apae falecido em 17 de setembro.
“O complexo PCD, que simboliza a visão de cuidado da cidade para sua população, receberá o nome de Cuidar (Complexo Unificado de Inclusão, Desenvolvimento, Apoio e Reabilitação) Jorge Salgado”, anunciou Tite.
“Temos o objetivo de construir uma sociedade mais justa e acessível, em diálogo constante com o Comped (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência), que nos traz necessidades e sugestões. No momento, estamos fazendo a atualização do Plano Municipal das Pessoas com Deficiência”, anunciou Magali Selva Pinto, titular da Sedef (Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida).
Homenagens
Neste ano, a sessão solene pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência também prestou homenagem às famílias atípicas.
Foram entregues certificados a 15 pessoas que, diligentemente, cuidam de parentes com algum tipo de deficiência.
Da mesma forma, se envolvem na luta coletiva pela construção de uma sociedade mais inclusiva.
Rita Mara dos Santos Estraioto, mãe de um casal de gêmeos com paralisia cerebral, falou em nome das família.
Lembrou que quase 15 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência.
“A deficiência pode chegar para qualquer família, em qualquer momento da vida, não apenas no nascimento”, assinalou.
“O mais difícil é enfrentar o preconceito, o capacitismo, a falta de acessibilidade e direitos”, prosseguiu.
E disse ainda: “Mas, quando a deficiência chega, chega também o amor incondicional.”
“A vida não precisa ser perfeita para ser extraordinária”, declarou, disse, em conclusão, Rita, emocionando o público.
Outro momento emocionante foi a apresentação de dança dos alunos da Apae.
Eles contagiaram a todos com alegria espontânea, e foram aplaudidos de pé.
