Integrantes transformam conhecimento científico em soluções inovadoras que impactam a indústria, a sociedade e, acima de tudo, a sustentabilidade
Neste 20 de setembro foi celebrado, em primeiro lugar, o Dia do Engenheiro Químico, profissão essencial ao desenvolvimento da indústria e da sociedade.
Na Braskem, petroquímica global que desenvolve soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, os engenheiros químicos têm, portanto, papel central para assegurar processos industriais eficientes, sustentáveis e inovadores, contribuindo para a produção de soluções que estão presentes no cotidiano de milhões de pessoas.
No Polo Petroquímico do ABCD, um dos mais tradicionais e estratégicos do setor no Brasil, essa atuação ganha ainda mais relevância.
Para Raquel de Pádua Faria, do time da engenheiros da unidade, a escolha pela profissão foi resultado de uma descoberta durante o período pré-vestibular.
“No início, queria cursar Medicina, mas ao conhecer melhor a Engenharia Química percebi o quanto essa profissão unia meu interesse por exatas e a possibilidade de transformar conhecimento em algo prático e relevante. Foi nesse momento que decidi mudar de rumo e mergulhar nessa carreira”, relembra, em suma.
Cada fase um desafio
Ao longo da trajetória, a engenheira destaca que cada fase representou um desafio, desde a decisão do curso até a conquista do primeiro estágio.
Hoje, o maior orgulho está em enxergar o impacto direto do seu trabalho na vida das pessoas.
“Otimizar processos e levá-los à produção em larga escala significa permitir o acesso da sociedade a diferentes produtos da indústria química. Além disso, estamos cada vez mais engajados em promover soluções sustentáveis com novas tecnologias, o que amplia nosso papel para além da indústria”, afirma.
Na Braskem, sua atuação é voltada a garantir processos industriais seguros, eficientes e otimizados, entregando qualidade e inovação, sempre com foco no uso sustentável de recursos naturais e na proteção do meio ambiente.
Presença em tudo
A engenheira lembra ainda que a indústria química está presente em praticamente todos os aspectos da vida moderna.
Desde medicamentos e alimentos até materiais de construção e itens de consumo.
No caso das resinas termoplásticas produzidas no ABCD, o impacto é direto no dia a dia.
“Podemos encontrar nosso material em embalagens de alimentos como arroz e feijão, em calçados e em produtos voltados à saúde, como seringas, luvas e cateteres, fundamentais para a prevenção de contaminações”, explica.
Papel transformador
Sobre os avanços recentes, ela destaca o papel transformador do plástico na agricultura.
“As novas tecnologias na utilização do plástico têm sido essenciais para aumentar a eficiência do setor, garantindo maior segurança na produção de alimentos, mesmo diante dos desafios climáticos, e beneficiando toda a cadeia produtiva”, ressalta.
Ao projetar o futuro da profissão, a engenheira enxerga um cenário promissor, com oportunidades ligadas ao desenvolvimento sustentável, à biotecnologia, à saúde, à energia e à descarbonização.
“A engenharia química continuará sendo essencial, não apenas pela demanda contínua de produtos, mas também porque cada vez mais seremos desafiados a desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis. Isso abre novas portas e amplia as possibilidades de atuação da profissão”, reforça.
Inspirando novas gerações, ela ainda deixa um conselho aos jovens que pensam em seguir a carreira.
“É uma profissão dinâmica, repleta de desafios diários e de aprendizado contínuo. Gostar de desafios, ter curiosidade e manter uma postura comunicativa são fundamentais para trilhar esse caminho”, diz, em conclusão.
