Centro médico realizou mais de 3 mil atendimentos em 2024 e conta com equipe especializada no cuidado integral aos pacientes oncológicos
O Centro Hospitalar Municipal de Santo André (CHMSA) promoveu na quarta-feira (16.07), em primeiro lugar, evento especial em alusão ao Julho Verde: campanha nacional de prevenção e conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço.
A atividade reuniu profissionais da unidade para o debate de casos clínicos e reforçou, acima de tudo, a importância de contar com uma equipe especializada no cuidado integral aos pacientes oncológicos.
Somente em 2024, o hospital realizou 3.102 atendimentos com o serviço de cirurgia de cabeça e pescoço, além de 679 consultas com fonoaudióloga especializada em reabilitação de sequelas de tumores de cabeça e pescoço, evidenciando a demanda expressiva e o papel estratégico do CHMSA na rede pública de saúde da região.
O secretário de Saúde de Santo André, Pedro Seno, reforçou a importância da campanha e do serviço oferecido pelo CHMSA.
“A excelência no cuidado aos pacientes com câncer de cabeça e pescoço começa pelo reconhecimento da complexidade desses casos e pelo investimento em equipes altamente capacitadas. O CHMSA é referência nesse atendimento, e o Julho Verde nos lembra da importância de fortalecer, cada vez mais, esse compromisso com a vida”, disse.
Valorização
Para Willian Ribeiro Faria, diretor-geral do hospital, além de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, o Julho Verde é também um momento de valorização dos profissionais que atuam diretamente na linha de frente do tratamento.
“Julho Verde nos lembra da importância da prevenção, mas também nos inspira a olhar para dentro da nossa própria equipe e reconhecer quem transforma vidas com competência e humanidade”, afirmou.
Entre os destaques do serviço estão Marcelo Benedito, coordenador do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, e a fonoaudióloga Sonize Albuquerque Gimenez, que comanda o ambulatório da unidade.
Ambos tiveram seu trabalho ressaltado durante o evento.
Segundo Sonize, o ambulatório é desafiador.
“A maioria dos pacientes chega com tumores em estágio avançado. Muitos deles precisam de cirurgias extensas, complementadas por rádio e quimioterapia para manter a vida. Alguns, inclusive, são inoperáveis. Esses tumores costumam comprometer funções essenciais como fala, voz, respiração e deglutição”, explica Sonize.
Ela destaca que, em muitos casos, a traqueostomia se torna necessária para que o paciente possa respirar, devido à localização e extensão da doença.
O acesso à equipe de Cirurgia de Cabeça e Pescoço se dá inicialmente pelas unidades básicas de saúde e, posteriormente, pelo Poupatempo da Saúde ou pelo ambulatório do próprio CHMSA.
Fotos: Divulgação/PSA
