Thiago Auricchio defende PEC da Saúde que flexibiliza recursos da Educação para reforçar atendimento no SUS

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Deputado Thiago Auricchio

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) iniciou, nesta semana, em primeiro lugar, a discussão sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite ao Estado flexibilizar o uso de até 5% da receita destinada à Educação para fortalecer investimentos na Saúde.

O deputado estadual Thiago Auricchio, da base do governador Tarcísio de Freitas, declarou, acima de tudo, apoio à medida.

E disse que votará a favor da PEC, ressaltando, além disso, a importância de garantir serviços de saúde de qualidade e reduzir filas de atendimento.

A PEC propõe, em suma, que a destinação constitucional de 30% do orçamento à Educação, que supera em 5% o mínimo determinado pela lei federal, possa ter essa parcela excedente direcionada para a Saúde, sem impactar o financiamento básico do setor educacional.

Segundo o Estado, a PEC não afetará o orçamento para alimentação escolar, salários dos professores e infraestrutura das escolas,

O Estado assegura ainda que nem o financiamento de instituições como Etecs, Fatecs e universidades estaduais sofrerão impactos.

Para Thiago Auricchio, a medida é estratégica e responde a uma demanda crescente por investimentos no setor de Saúde.

Especialmente devido ao aumento da expectativa de vida e à necessidade de tratamentos cada vez mais complexos e custosos.

Momento crucial

“A PEC vem em um momento crucial. Precisamos responder às necessidades da população idosa e dos pacientes que esperam atendimento especializado, como os portadores de doenças crônicas e aqueles que necessitam de tratamentos oncológicos. Essa flexibilização nos dá condições de fortalecer o sistema de saúde sem comprometer a qualidade da educação em São Paulo,” afirmou o deputado.

O parlamentar destacou que a medida foi cuidadosamente planejada para proteger os investimentos em Educação.

E assinalou que os mesmos continuarão robustos e alinhados aos parâmetros constitucionais federais de 25%.

“A população pode ficar tranquila: essa PEC não é um corte na Educação. Estamos apenas realocando recursos que excedem o mínimo obrigatório para que São Paulo possa fazer frente aos desafios crescentes da Saúde. Nosso compromisso é com o equilíbrio e a responsabilidade na gestão pública.”

O deputado enfatizou ainda a importância de garantir que os cidadãos de São Paulo tenham acesso a um sistema de saúde mais ágil e eficiente.

“Com a aprovação da PEC, poderemos ampliar a cobertura de atendimento, reduzir as filas e proporcionar uma estrutura mais adequada para nossos idosos e pacientes crônicos. Essa medida é um passo significativo para uma Saúde que realmente cuide das pessoas”, disse, em conclusão.

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