Aos 82 anos de idade, o construtor Milton Bigucci é, acima de tudo, um exemplo de vitalidade e paixão pelo futebol, modalidade que joga há mais de 70 anos
Dia 19 de julho é celebrado o Dia Nacional do Futebol.
Que os brasileiros são apaixonados por esta modalidade, todos já sabemos, e que estamos envelhecendo cada vez mais, ampliando a expectativa de vida, também não é novidade.
O Brasil já contabiliza, em primeiro lugar, mais de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Mas, e quando juntamos as duas coisas?
“Futebol é vida, relacionamento e amizades. Isso me mantém saudável e ativo para trabalhar também”, afirma, em resumo, Milton Bigucci, de 82 anos, são-paulino roxo, e presidente da construtora MBigucci.
Aliás, foi sua paixão pelo futebol e pelo tricolor paulista que o levou a criar, portanto, o logo da empresa com as cores do time do coração: vermelho, preto e branco.
Joga duas vezes por semana
Aos 82 anos de idade (completa 83 em dezembro/2024), Bigucci joga futebol de campo pelo menos duas vezes na semana.
“Comecei aos 7 anos na rua de casa, que era de terra. Não tinha campo de futebol perto. A gente juntava a garotada e fazia as traves de chinelo mesmo. A bola era pesada, de capotão. O pior jogador jogava no gol. Graças a Deus eu nunca joguei no gol”, brinca, em suma.
A vitalidade e bom-humor de Bigucci tem também uma explicação médica, comenta o especialista em medicina esportiva, Dr. Rui de Oliveira, da Clínica Modelo.
“Além de trabalhar a parte muscular e cardiorrespiratória, no futebol e na prática esportiva, há liberação de endorfina e serotonina que são os hormônios que dão o bem-estar. Os jogadores ficam cansados, mas sempre com a sensação boa de bem-estar. E, na parte psicológica, é uma pessoa mais feliz, que gosta de estar em grupo, interagindo com amigos”, ensina o médico.
Dr. Rui lembra que, se não há limitações físicas, não tem idade para jogar futebol, mas tem orientações médicas.
“É preciso fazer uma boa avaliação com um médico esportivo e um check-up com cardiologista. Se estiver tudo ok, a recomendação é fazer um treino semanal de força e flexibilidade para prevenir lesões durante os jogos”, explica.
E tem mais ganhos
Milton Bigucci ressalta ainda, da mesma forma, outros ganhos com o futebol.
“As amizades e o relacionamento. Já perdi as contas de quantos amigos fiz com o futebol. Já joguei com campeões mundiais e anônimos também, já joguei nos EUA, Itália, Argentina e até na Rússia. No Brasil joguei em vários estádios, apesar do Morumbi ainda ser o do melhor time. Tudo amadoramente. A amizade do boleiro é sincera”, destaca, em suma.
“Camisa 10” e com mais de 70 anos no futebol amador e muita história para contar, em 2014 publicou, além disso, o livro: “7 Décadas de Futebol”.
O lançamento foi, acima de tudo, no Museu do Futebol, no Pacaembu, com a presença de mais de 400 pessoas, pouco antes da abertura da Copa do Mundo no Brasil.
“Já faz 10 anos e parece que foi ontem, o museu lotado com amigos, jogadores, familiares e autoridades. Inesquecível. Vou ter de escrever outro livro para completar as 8 décadas no futebol”, brinca.
O arquivo digital do livro “7 Décadas de Futebol” está disponível no blog de Milton Bigucci: www.miltonbigucci.com.br.
E para quem quiser, por exemplo, comprar o exemplar, pode ligar para 11. 4362-7390.
O valor é R$ 30,00 e a renda é revertida a entidades beneficentes, assim como todos os livros publicados por Milton Bigucci.
“É uma forma de ser produtivo e ajudar quem precisa”, diz, em conclusão.