Santo André promove evento de conscientização sobre as doenças inflamatórias intestinais

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Primeira-dama e deputada estadual, Ana Carolina Serra, e a Profa. Dra. Sandra Di Felice Boratto, coloproctologista. Fotos: Divulgação/PMSA

Encontro, no auditório do CHM, teve, em primeiro lugar, palestra e integração de profissionais da Saúde, reforçando o cuidado em rede&

Em alusão ao Maio Roxo, Mês de Conscientização Sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais, a Secretaria de Saúde de Santo André, por meio da especialidade de Coloproctologia, promoveu, acima de tudo, evento voltado ao tema nesta sexta-feira (24.05), no auditório do Centro Hospitalar Municipal (CHM).

Aberto ao público, o encontro também reuniu, por exemplo, equipes da rede andreense numa articulação sobre o fluxo integrado de cuidado dos pacientes.

Dentre as doenças inflamatórias intestinais, a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa têm apresentado aumento progressivo no Brasil.

Isso tem impactado na qualidade de vida dos pacientes, principalmente mulheres entre 25 e 54 anos.

O Estado de São Paulo apresenta a maior taxa de casos: 144 para cada 100 mil habitantes, o que representa 37% dos registros no País.

Além disso, 40% dos casos do Estado estão no ABCD.

Importância do diagnóstico

Na palestra “A Doença Inflamatória Intestinal que Precisamos Conhecer”, a coloproctologista Profa. Dra. Sandra Di Felice Boratto apresentou dados.

Abordou, por exemplo, a importância do diagnóstico correto e precoce para um tratamento eficaz, evitando complicações sérias e até óbitos.

“Não existe cura para essas doenças, o que existe é remissão. O fato de a pessoa estar bem clinicamente, sem sintomas, diminui bastante a chance de crises e gatilhos que deixem a doença latente, descartando a necessidade de cirurgias, por exemplo”, explicou a médica.

Convidada especial do evento, a deputada estadual e primeira-dama de Santo André, Ana Carolina Serra, chamou atenção do público com depoimento pessoal.

Ela é portadora de doença inflamatória intestinal, diagnosticada em 2009, e suas consequências no dia a dia.

“Vim falar como a Carol, filha do José Luiz e da Maria Alice, mãe da Maria, casada com o Paulo Henrique, e que descobriu a doença de Chron”, relatou.

“Tem inúmeras situações que a gente passa, muitas vezes incompreendidas, e muitos descobrem a doença em seu momento de maior fragilidade, o que compromete sua condição de produzir”, explicou.

E destacou: “Por isso, é necessário falar de prevenção, cuidado e da importância da equipe de saúde. Nesse sentido, o SUS é um exemplo, uma joia rara que precisamos valorizar”.

Sinais e jornada do paciente

Caso apresente diarreia com duração superior a quatro semanas; dor abdominal tipo cólica; febre baixa ocasional ou de repetição; presença de muco, pus ou sangue nas fezes; inapetência e/ou perda de peso, é recomendável que a pessoa procure um serviço de saúde, pois pode ter uma doença infamatória intestinal.

Em Santo André, após passar pela unidade básica de saúde ou UPA, o paciente, conforme diagnóstico, é encaminhado ao especialista.

Esse atendimento dá-se no Poupatempo da Saúde ou no CHM, para tratamento personalizado.

“Hoje, Santo André oferece estrutura ambulatorial e hospitalar, além de condições para um tratamento de referência com equipe multiprofissional composta por gastroenterologistas, gastropediatras e coloproctologistas, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas. Outro diferencial, quando necessário, tem sido as cirurgias por videolaparoscopia realizadas no CHM, um salto no cuidado a esses pacientes”, explicou, da mesma forma, o secretário de Saúde, Acacio Miranda.

Secretário Acacio fala na solenidade

“O evento foi marcante, o melhor que já fizemos sobre doenças inflamatórias. Essa interação entre as equipes de atenção primária, especializada, hospitalar, urgência e emergência é fundamental para o cuidado. É muito importante que quem está lá na ponta me encaminhe o paciente no momento adequado para que possamos oferecer a ele o que há de melhor em saúde para o controle das doenças inflamatórias”, reforçou Sandra, coordenadora da Proctologia do Centro Hospitalar Municipal.

Homenagem

Ao final, Ana Carolina e Sandra Boratto foram homenageadas com flores roxas pelos diretores do CHM, Willian Faria e Evelyn Ribeiro, respectivamente.

A gerente de enfermagem Valéria dos Santos foi chamada ao palco, pois maio também é o mês de homenagens aos profissionais da área.

Luzes

Dentro da campanha de conscientização, prédios públicos de Santo André, como o do CHM e o da Prefeitura, foram iluminados de roxo neste mês.

Estima-se, em conclusão, que, só na cidade, 800 pessoas tenham diagnóstico positivo para doença de Chron ou retocolite ulcerativa.

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