Megacities Shortdocs traz iniciativas sustentáveis pelo mundo

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Morro do Fubá, filme de Dandara Pires e Jonathan Roditi: crianças se unem, num dos bairros mais violentos do Rio, para revitalizar, transformar e ocupar um espaço público. Curta é um dos finalistas brasileiros deste ano. Crédito da foto: Reprodução.

Evento de premiação do festival de curtas-metragens ocorre pela primeira vez no Brasil. Vencedor é exibido no Festival de Cinema de Cannes

Megacidades e seus megadesafios. Promover, por meio do audiovisual, uma cidadania ativa e colaborativa e apontar caminhos para melhorar a vida das pessoas nas metrópoles. Esse é o principal objetivo do 9º Megacities Shortdocs, maior festival global de documentários cidadãos. Os curtas-metragens revelam iniciativas sustentáveis nas maiores cidades do mundo. O festival terá, pela primeira vez, um evento de premiação no Brasil, no dia 27/05, no Cine Reserva Cultural, na avenida Paulista. Serão revelados, em sessão para convidados, os vencedores em cinco categorias: Melhor Curta Documentário, Melhor Curta Estudante, Crise Climática Urbana, A Cidade em 15 Minutos e a Melhor Iniciativa Urbana, além do Grand Prix global do ano.

Um júri formado por diretores e protagonistas de mudanças na França e no exterior, presidido pela documentarista francesa Marie Drucker, selecionará os documentários mais inspiradores desta edição. O grande vencedor é exibido também no Festival Internacional de Cinema de Cannes. E todos os premiados – nacionais e internacionais – terão os filmes disponibilizados nas redes sociais. Em junho, a TV Cultura apresentará um especial com os vencedores da 9ª edição do Megacities Shortdocs.

Criado na França em 2015, o Megacities Shortdocs ocorre no Brasil por meio de uma parceria entre a ONG Métropole du Grand Paris, idealizadora do festival, e a plataforma São Paulo São. Neste ano, há 350 documentários, 80 deles brasileiros. Participam cineastas profissionais ou amadores, mas o requisito é ser um morador de uma metrópole. Ou seja, qualquer cidade com mais de um milhão de habitantes, como a Grande Paris, ou alguma das 35 megacidades do mundo (toda e qualquer área urbana contínua formada por mais de 10 milhões de habitantes). No Brasil, há 2 megacidades (São Paulo e Rio de Janeiro) e 17 grandes cidades, segundo esse conceito da ONU. Espaços que necessariamente concentram um triplo desafio: ecológico, econômico e social.

Catador de materiais recicláveis às margens do rio Citarum, considerado o mais poluído do mundo: vencedor do Grand Prix do Festival em 2023, o curta They don’t need to know (Eles não precisam saber), de Yogi Tujuliarto, da Indonésia.
Crédito da foto: Reprodução

“O festival se reveste de ainda mais importância em meio ao colapso climático vivido pelo Estado do Rio Grande do Sul. É um festival muito tradicional na França e uma novidade no Brasil, mas o país já representa quase 25% dos inscritos, o que revela a força do audiovisual brasileiro e dos desafios urbanos. O concurso é uma grande oportunidade para que, através do cinema, se possa revelar e inspirar novos projetos e iniciativas de impacto positivo nas cidades”, destaca o designer Maurício Machado, sócio-diretor da plataforma São Paulo São e responsável pela vinda do festival ao Brasil. O convite para a realização no Brasil partiu do embaixador do festival, Carlos Moreno, urbanista franco-colombiano, professor da Universidade de Paris e criador do conceito de “cidade de 15 minutos”, modelo urbano funcional em que as necessidades diárias podem ser atendidas a pé ou de bicicleta a partir das casas dos moradores, em apenas 15 minutos.

No Brasil, os filmes trazem, em até 4 minutos, projetos inspiradores, por exemplo, de agricultura orgânica e comunitária e até um cinema itinerante movido a energia solar. Os finalistas deste ano tratam de mobilidade urbana, educação, diversidade, músicos paulistanos que circulam pelo metrô, crianças reocupando o espaço público no violento Morro do Fubá, no Rio de Janeiro, dentre outros. Em 2023, o curta They don’t need to know (Eles não precisam saber), de Yogi Tujuliarto, da Indonésia, foi o grande vencedor do festival. Nele, personagens, até então invisíveis nas grandes metrópoles, como um catador de materiais recicláveis no rio Citarum, considerado o mais poluído do mundo, se torna o grande protagonista.

“As megacidades oferecem grandes atrações, mas também muitos desafios. Precisamos da luz do cinema para iluminar os cantos mais obscuros. Filmes que inspirem a colocar em prática um projeto exemplar que pode mudar a vida de um vizinho, de uma família, de um bairro ou de uma outra cidade”, ressalta Didier Bonnet, diretor-executivo do festival Megacities Shortdocs. Filmes que gerem empatia e encorajem as pessoas a atuarem por cidades mais sustentáveis e justas. Afinal, disso depende a nossa sobrevivência e a do planeta. Não é mais mudança climática, é emergência climática.

Para assistir aos vencedores da última edição, acesse:


Serviço:
www.megacities-shortdocs.org
Facebook: /megacitiesshortdocs
Instagram: @megacities_shortdocs
Linkedin: /Megacities-shortdocs
Youtube: @megacitiesshortdocs

Assista ao vídeo:

 

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