Os algoritmos; a Inteligência Artificial permite corrigir pequenos desvios sensoriados, notados na produção indústrial
Estudos avançados na área de educação, ocupação, aplicação da IA, a partir dos desafios da indústria foram abordados.
Além de projeto de aplicação em empresas, análise de demanda de perfil e suporte de operação e bancos de dados.
“A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia disruptiva”, alertou o palestrante Osvaldo Padovan, do Senai de São Caetano do Sul, em palestra no Ciesp Diadema.
Em relação às tecnologias aplicadas hoje, a IA vai romper a forma de trabalho por alguns motivos, explicou.
“Vamos ter de alterar a forma de trabalhar para ter produtividade”, argumento.
E destacou: “Pelos números de regulações que vêm crescendo temos um ‘norte’, por meio da IA a ser agregada à produtividade”.
Padovan acredita que deve haver garantias de que os jovens que estão iniciando no mercado de trabalho, os que já estão, e os que saíram tenham acesso a essa tecnologia.
“Para isso, nós desenvolvemos um aprendizado interno, o uso dessa tecnologia e os impactos que a IA vai trazer”, afirmou, em resumo.
Ciências de Dados
Foi criado um curso setorial para formar profissionais para ocupar vagas das quais a indústria necessita;
A IA é dinâmica, e então algumas ocupações serão neutralizadas,.
Fabio Lopes, da YPF Brasil Comércio de Derivados de Petróleo, tirou uma dúvida sobre a necessidade de ter um banco de dados.
Citou ainda a segurança necessária para esse autoprocessamento de informação, a fim de poder chegar-se a uma decisão mais apurada.
“Hoje o Senai tem um curso, de Ciências de Dados, que trata justamente sobre esse assunto, aprofunda sobre o tema. Então esse profissional vai trazer a certeza de que esses dados estão corretos. Um exemplo: com a inteligência artificial pode-se identificar se a máquina, a prensa ‘A’ que está em uma empresa ‘X’, um determinado material, de tal fornecedor, em determinado horário, com temperatura ‘Y’, está me dando mais produção de manhã; é possível chegar a isso, desde que tenhamos dados exatos”, respondeu Padovan.
O diretor titular do Ciesp Diadema, Anuar Dequech Jr, abordou sobre fazer uma oficina de trabalhos para os associados.
Isso para visualizarem como aplicar IA para tratar os dados do conceito de Machine Learnin, “parte importante e que traz resultados financeiros para o negócio”, disse.
Correções
“Hoje, para a indústria, nós temos estudos de parâmetros e dados compilados, que é o processo produtivo melhorado pelo intermédio de análises desses dados em melhoria de aprendizado das máquinas, o Machine Learning (ML)”, revelou Osvaldo Padovan.
E disse mais: “Dentro do processo produtivo, hoje, várias empresas utilizam desse sistema, os algoritmos, através da Inteligência Artificial para corrigir pequenos desvios sensoriados, notados na produção, principalmente em processo contínuo”.
Diretor da Schuller questionou o quanto tem de segurança na ‘nuven’, e a privacidade, por terem dados pessoais sensíveis no Recursos Humanos, por exemplo.
“Do ponto de vista de tecnologia industrial, concebível de máquina, equipamento, não tem muita novidade, já na segurança e controle existem aplicações que devem ser consideradas com o alerta para separar o dado que merece ser protegido daquele que não caracteriza dano ou que não gerará problema se ocorrer algum vazamento de informação . Considerar a questão anonimização dos dados, trafegar dados não identificados para nuvens”, disse, em conclusão, Elias Aoad Neto, especialista do Senai/SP.