Inadimplência e dívidas em atraso recuam no ABCD

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Na passagem de janeiro para fevereiro, o número de inadimplentes, em primeiro lugar, caiu -4,05% e o número de dívidas do ABCD recuou ‐3,61%.

O número de inadimplentes residentes no ABCD caiu ‐4,05% na passagem de janeiro para fevereiro de 2024, e o número de dívidas da região recuou ‐3,61%.

As informações são, em suma, do estudo de inadimplência na região, realizado pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de São Caetano do Sul.

Têm apoio da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC.

Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) permitem maior previsibilidade e olhar estratégico nas finanças dos moradores na região.

Ainda sobre o número de inadimplentes, na passagem de janeiro para fevereiro, a variação foi, da mesma forma, de -0,96% na região Sudeste.

O estudo fortalece as sete cidades no fornecimento de dados sobre a situação econômica dos moradores.

Mostra também que o número de devedores no ABCD cresceu 6,79% em fevereiro de 2024 em relação a fevereiro de 2023.

O dado ficou, por exemplo, acima da média da região Sudeste (3,50%) e acima da média nacional (2,79%).

Estratificação

A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva em fevereiro foi o da faixa de 30 a 39 anos (25,11%).

A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,39% mulheres e 49,61% homens.

Além disso, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 5.428,57 na soma de todas as dívidas.

Os dados ainda revelam que 25,18% dos consumidores tinham dívidas de valor de até R$ 500.

O porcentual chega a 37,49% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

O tempo médio de atraso dos devedores negativados é igual a 26,5 meses, sendo que 39,94% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.

Bancos

O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em fevereiro no ABCD foi Bancos,com 71,55% do total de dívidas.

Já o número de dívidas em atraso de moradores cresceu 12,23%, em relação a fevereiro de 2023.

O dado ficou acima da média da região Sudeste (7,40%) e acima da média nacional (6,32%).

Na passagem de janeiro para fevereiro, por exemplo, o número de dívidas foi ‐3,61%.

Na região Sudeste, nessa mesma base de comparação, a variação foi de ‐0,67%.

No período, cada consumidor tinha, em resumo, em média 2,152 dívidas em atraso.

O número ficou acima da média da região Sudeste (2,140 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,105 dívidas para cada pessoa inadimplente).

Corrigir rotas

Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Caetano do Sul, Alexandre Damásio, a constância da medição permite corrigir rotas.

“A importância da medição de inadimplência e da constância é conseguir antever hábitos do consumidor e corrigir rotas. Desta vez destaco dois dados relevantes: a queda de mais de 4% de inadimplência em fevereiro e a diminuição de mais de 3,5% do volume de dívidas em atraso. O comportamento semelhante do mês de fevereiro também foi observado em 2022 e 2023, com quedas na casa dos 2%”, comenta, em suma, Damásio, que alerta para o dado histórico de crescimento da inadimplência em março, por conta das compras de fim de ano.

Para o presidente da Agência, Aroaldo da Silva, a queda estimula, acima de tudo, setores da economia.

“É importante a queda, pois estimula a economia e o comércio, mas seguimos com o compromisso de desenvolver uma educação financeira no ABC visando diminuir ainda mais essa situação e criar a cultura do crédito consciente”, destaca, em conclusão, Silva, detalhando sobre o projeto do CDL com o apoio da Agência e outros atores para expandir a conscientização sobre o tema na região.

 

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