A 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre deste 2023 que se encerra neste domingo, 31 de dezembro.
A tradicionalissima prova terminou com uma dobradinha soberana do Quênia.
O vencedor da prova masculina foi Timothy Kiplagat, de 30 anos, que completou o percurso em 44min52s e faturou a corrida de maneira inédita.
Emmanuel Bor e Reuben Longosiwa, também do Quênia, ficaram com a segunda e terceira posição, respectivamente.
O melhor brasileiro foi Jonathas de Oliveira. Terminou na sexta posição.
Seu sonha era ser jogador de futebol, mas encontrou na corrida outra paixão.
“Não deu para realizar o sonho de ser jogador, mas a gente dá para o gasto como atleta”, brincou, em entrevista à Globo, após cruzar a linha de chegada.
Na prova feminina, a medalha de ouro ficou com a queniana Catherine Reline, de 21 anos.
Ela faturou o bicampeonato da principal corrida de rua da América Latina ao completar a percurso em 49min54s.
A compatriota Sheila Chelangat (51min35s) e a etíope Wude Ayalew (51min46s) completaram o pódio.
Reline era a grande favorita a vencer a São Silvestre e realizou o trajeto de maneira soberana, mas não conseguiu bater o o próprio recorde, estabelecido por ela no ano passado, com 49min39s — o recorde feminino é da também queniana Jemima Sumgong (48min35s).
Cena curiosa chamou atenção: a queniana foi surpreendida por um cachorro em um dos trechos no centro histórico de São Paulo.
Mesmo com a inesperada distração, ela continuou a corrida sem maiores problemas.
Felismina Cavela, angolana naturalizada brasileira, foi, além disso, o destaque do País na prova feminina.
Assim como Jonathas de Oliveira, ela terminou, da mesma forma, na sexta colocação, em sua estreia na São Silvestre.
“Um orgulho representar o Brasil. É um País que me acolheu muito bem”, disse, em conclusão.