Em resposta a questionamento da deputada estadual Carla Morando, em reunião conjunta de comissões, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o secretário de Estado de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, anunciou que nesta sexta-feira (11.08) será realizada a assinatura com a IFC (International Finance Corporation) para que o estudo da Linha 20 Rosa do Metrô seja feito, viabilizando a Parceria Público-Privada (PPP).
“A gente vai assinar o contrato com o IFC para o início dos estudos da PPP das linhas 19 e 20”, explicou, em resumo, Benini.
A afirmação foi feita durante a prestação de contas da Pasta a diversos parlamentares, na quarta-feira (09.08).
Eles integram a Comissão de Infraestrutura, da Comissão de Atividades Econômicas e da Comissão de Transportes e Comunicações da Alesp.
O secretário respondeu à deputada estadual Carla Morando que solicitou esclarecimentos sobre as medidas do Estado para início das obras da Linha 20 do Metrô.
Prioridade ao ABCD
“Peço para sempre priorizar a região do ABC que não tem esse atendimento e é tão importante. O Grande ABC merece ser tratado como prioridade e seguiremos lutando pela Linha 20”, ressaltou, acima de tudo, a deputada, coordenadora da Frente Parlamentar em prol da Linha 20 do Metrô (Rosa) e luta pela obra desde o seu primeiro mandato.
A Linha 20 do Metrô vai beneficiar 1,2 milhão de habitantes por dia e terá 33 km subterrâneos com 24 estações, oito linhas conectadas e sete estações de transferência, seguindo de Santa Marina, na Lapa, até o município de Santo André.
Ainda durante a reunião, Carla Morando questionou o secretário sobre uma solução para a falta de iluminação em trechos do Rodoanel Leste e Sul, de responsabilidade da SPMar.
“Hoje tem, dos 96 km, apenas 18 km com iluminação. Também precisamos de iluminação no trecho Oeste, que tem a concessionária CCR no comando. Nessa parte, dos 30 km, apenas 7 tem iluminação”, disse.
Em resposta à deputada, Rafael Benini disse que está negociando com a CCR para a implantação.
Já, sobre a situação da SPMar, disse, da mesma forma, que a empresa depende da Caixa para fazer os investimentos e reuniões futuras serão feitas.
Sabesp
Ainda em resposta a Carla, sobre a concessão da Sabesp, o secretário afirmou que a tarifa cobrada aos consumidores atualmente deve ser reduzida.
Segundo Benini, a condição primária dada pelo governador Tarcísio de Freitas para a concessão da companhia de saneamento básico ao setor privado foi a redução do custo à população.
“A qualquer momento em que ele perceber que não haverá essa redução, ele não terá problema em voltar atrás”, afirmou, além disso.
Atualmente, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) é responsável, acima de tudo, pelo fornecimento de 375 municípios no Estado.
Com a desestatização, o Executivo planeja, em conclusão, estender esse atendimento para cerca de 1 milhão de paulistas hoje não atendidos pela empresa.