BRK passa do 4º para o 2º lugar no mundo em Saneamento

In ABCD, Canto do Joca On
ETE Mauá. Foto: Comunicação/BRK

Concessionária também evoluiu do 49º para o 10º lugar no rating mundial, que considera todos os setores da economia

A BRK, uma das maiores empresas de saneamento privado no país, que opera em mais de 100 municípios, passou do 4º para o 2º lugar no mundo em Saneamento, no ranking ESG Risk Rating, da Sustainalytics, que acaba de ser divulgado. O rating, valorizado por investidores e reconhecido globalmente, mede a exposição e o gerenciamento dos riscos ESG (sigla em inglês para as diretrizes Ambiental, Social e Governança) da companhia.

Nessa edição, a nota da companhia é de 12,7, ante os 19,4 do ano passado, e continua representando risco baixo. Com esse resultado, a empresa ficou atrás somente da inglesa United Utilities.

Ao avaliar mais de 16 mil empresas em todos os setores da economia – que não inclui apenas saneamento – o ranking da Sustainalytics também posicionou a concessionária brasileira entre as 10 primeiras. No ano passado, a BRK estava no 49º no mundo.

“Este resultado é uma chancela do trabalho desenvolvido por cerca de 6 anos, e reflete o nosso propósito de levar saneamento para muito além do básico a todos os nossos clientes. Para que a operação de saneamento seja sustentável e eficiente, entendemos que devemos investir em iniciativas ESG que garantam o uso responsável da água”, afirma Carlos Almiro, head de sustentabilidade da BRK.

A empresa também alcançou lugares mais altos nessa edição do rating. Saiu do 7º para o 2º lugar em Emissões de gases de efeito estufa (GEE); do 11º para o 5º lugar em Cliente e Comunidade; de 5º para o 2º posto em Capital Humano, além de 10º para 6º em qualidade. Na dimensão ética nos negócios, a BRK é benchmark mundial entre todos os setores.

O saneamento tem alto impacto ESG, pois produz efeitos positivos diretos sobre o meio ambiente, a inclusão social e envolve a prática de governança para garantir a sustentabilidade das concessões. Dessa forma, a BRK estruturou em 2017, seu plano ESG, com uma estratégia robusta e metas bem definidas e iniciativas transformadoras. Dentre as metas ESG da companhia estão a de zerar as emissões de gases causadores do efeito estufa até 2040, dez anos antes do prazo definido pela ONU, e reduzir as perdas de água em 25% até 2030.

ESG Risk Rating avaliou dez aspectos ambientais, sociais e de governança da BRK relacionados a emissões, efluentes, resíduos, relações com a comunidade, uso da terra e biodiversidade, capital humano e governança.

BRK em Mauá

Atualmente, por dia, mais de 50 milhões de litros de esgoto são recebidos in natura na estação da BRK em Mauá, tratados e devolvidos adequadamente aos rios e córregos do município. A cidade conta com um dos melhores índices na prestação de serviços de esgoto da Região Metropolitana de São Paulo, indicadores de 93% de coleta e 89% de tratamento.

Esses índices demonstram um grande avanço do saneamento em Mauá e um ganho ambiental para a cidade. Mauá acolhe a nascente do Rio Tamanduateí, terceiro maior afluente do Rio Tietê. Aproximadamente nove quilômetros do rio Tamanduateí passam por Mauá e a sua nascente foi uma das principais beneficiadas com a retirada do esgoto anteriormente nela lançado.

Os córregos Taboão e Itrapoã que cortam os bairros Jardim Adelina, Itapeva, Jardim Camila, Primavera, Jardim Luzitano e Vila João Ramalho, no Parque São Vicente, além do Córrego Bocaína que passa pela Vila Bocaína, Vila Guarani e Jardim Itapark, também já apresentam melhorias na qualidade das águas que correm por seus leitos.

“Ao atingirmos o indicador de 89% de tratamento percebemos uma expressiva melhora na qualidade da água do rio Tamanduateí e de seus afluentes. Temos um compromisso com a cidade e o dado é marcante se resgatarmos na história o fato de que vinte anos atrás não havia tratamento de esgoto no município. Nosso principal objetivo agora é a universalização da coleta e do tratamento de esgoto”, explica Bruno Gravatá, gerente de operações da BRK em Mauá.

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