O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo. Decidiu reduzir pela metade (de R$ 600,00 para R$ 300,00) o auxílio pandemia.
A revelação é do deputado federal Arthur Lira, de Alagoas, líder do PP na Câmara, em sua conta no Twitter.
O aliado governista escreveu: “Na terça feira vamos ao Palácio do Alvorada anunciar, junto com o presidente @jairbolsonaro, a prorrogação do auxílio emergencial, benefício tão importante para milhões de brasileiros que precisam dessa ajuda para enfrentar esse período da pandemia.”
Temendo o impacto negativo do anúncio, outros governistas apressam-se em explicar: “O valor será de R$ 300, mas o cronograma de pagamentos, escalonado, deve ter beneficiários recebendo até março de 2021. O atual auxílio, de R$ 600, tem cronograma de pagamentos até metade de dezembro.”
O anúncio da prorrogação do auxílio emergencial terá tom de campanha, em reunião festiva no Alvorada, com Bolsonaro rodeado de ministros e aliados.
Além disso, vem o 13º do Bolsa Família, na tentativa de reduzir o impacto do corte no auxílio.
Entre os palacianos, a esperança é de que isso seja suficiente para que o governo mantenha a atual aprovação resultante do auxíio.
Em resumo, também faz o governo federal ganhar tempo para formatar (e encontrar fundos) o Renda Brasil, substituto do Bolsa Família e do auxílio.
O Renda Brasil, substituto do Bolsa Família, só chegará ao Congresso em algumas semanas. Não mais em agosto (que acaba amanhã), como se esperava.