O prefeito José Auricchio Júnior, ao lado das secretárias de Educação, Minéa Fratelli, e Saúde, Regina Maura, lançou o programa Educa+Vidas.
O ato teve como palco, em primeiro lugar, o Cecape (Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação) Drª Zilda Arns, nesta segunda-feira (24.04).
Participaram também o vice-prefeito Carlos Seraphim, o deputado estadual Thiago Auricchio e representantes da Administração Municipal e do Poder Legislativo.
Além de educadores de escolas municipais, estaduais e particulares, e membros da Comap (Comissão Municipal de Associação de Pais).
O programa Educa+Vidas tem como objetivo, por exemplo, capacitar educadores das escolas de São Caetano, sobre como proceder em situações de emergência.
Isso, por meio de treinamentos regulares (ministrados pela equipe do Núcleo de Educação em Urgência do SOS Cidadão 156) e de videoaulas, disponíveis no hotsite educamaisvidas.com.br.
O hotsite também está aberto, por exemplo, ao público em geral.
Todos podem aprender diversas manobras de segurança, além de obter orientações sobre como acionar rapidamente o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências).
O prefeito fez questão de ressaltar, em primeiro lugar, que os treinamentos do Educa+Vidas estão abertos tanto a escolas da rede municipal quanto das redes estadual e privada.
“Esse é um ganho para a cidade toda, não apenas para as unidades escolares da Prefeitura”, enfatizou, em resumo, Auricchio.
Rede de proteção
“O Educa+Vidas nasceu de outro programa, denominado Territórios Conectados, instituído no ano passado”, afirmou, em suma, Minéa.
A secretária explicou que o programa Territórios Conectados é uma ação intersetorial, sob coordenação das Secretarias Municipais de Educação, Saúde e Assistência e Inclusão Social, com o propósito de oferecer uma rede de proteção social e cuidado integral aos alunos da rede municipal de ensino e a seus familiares.
Segundo a médica responsável pelo SOS Cidadão 156 e coordenadora Núcleo de Educação em Urgência, Alessandra Masiukewycz, a iniciativa do Educa+Vidas, com capacitação para diversas situações de emergência e videoaulas disponíveis à população em geral, é pioneira entre os municípios brasileiros.
Em sua fala, o deputado estadual Thiago Auricchio destacou que a presença de uma pessoa qualificada a prestar os primeiros socorros pode mudar o prognóstico de uma pessoa em situação de emergência.
“Um minuto pode salvar uma vida”, confirmou, da mesma forma, a secretária Regina Maura.
Além da lei
Lucas Begalli tinha 10 anos quando perdeu a vida, engasgado com o lanche durante uma excursão escolar.
Para evitar tragédias assim, foi criada, portanto, a Lei Lucas, que obriga escolas, públicas e privadas, de educação infantil e básica, a se preparar para atendimentos de primeiros socorros.
A Prefeitura de São Caetano foi, acima de tudo, além do cumprimento desta lei.
Por meio do hotsite educamaisvidas.com.br, oferece, além disso, capacitação para toda a população da cidade.
E, graças à parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), promove treinamento específico para os funcionários das escolas.
O treinamento ocorrerá durante todo o ano letivo de 2023, contemplando as unidades da Educação Infantil no primeiro semestre e os funcionários das unidades escolares de Ensino Fundamental I e II no segundo semestre.
Também está prevista no programa a capacitação de alunos do Ensino Médio. “Queremos fazer essa capacitação com regularidade”, destacou o prefeito.
Os funcionários serão treinados em diversos procedimentos, como engasgo, queda, convulsões, hipoglicemia, surto psicótico, parada cardiorrespiratória, desmaio, queimadura, picada de animais peçonhentos, febre e AVC.
O objetivo é proporcionar segurança e prevenção em relação aos acidentes e doenças que podem acometer as crianças e jovens em idade escolar.
Ao término do treinamento, as escolas receberão um “selo”, a ser afixado em local público e visível.
O selo atesta que aquele estabelecimento de ensino está certificado pelo Educa+Vidas.
O objetivo é criar um ambiente seguro para os alunos, capacitando todos os profissionais que atuam na Educação e, consequentemente, os estudantes.
Por extensão, eles levarão, portanto, essa cultura para suas casas e para a comunidade em geral.
“A escola que tiver esse selo na porta vai garantir mais segurança para nossas crianças e adolescentes, de forma preventiva”, disse, em conclusão, o prefeito.