Evolução no tratamento de esgoto de Mauá reforça compromisso com o meio ambiente e qualidade de vida

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BRK elevou de zero para 89% o índice de tratamento do efluente e caminha para a universalização

Coletar, tratar e destinar corretamente o esgoto são ações que impactam diretamente na preservação do meio ambiente e na qualidade de vida da população, minimizando os riscos de doenças relacionadas ao saneamento ambiental. Neste aspecto, Mauá deu um salto incontestável de eficiência nas duas últimas décadas. No período, a BRK, concessionária responsável pelos serviços de esgoto do município, elevou o índice de tratamento a 89%, um dos melhores da Região Metropolitana de São Paulo.

O dado é marcante se resgatarmos na história o fato de que vinte anos atrás não havia tratamento de esgoto em Mauá. Mas desde a inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Mauá, que entrou em operação em 2015, o cenário mudou.

Com investimentos em obras e tecnologia moderna, o volume de esgoto tratado cresceu exponencialmente e caminha para a universalização. Em Mauá, além dos 89% de tratamento, a marca de 93% de coleta é outro fator que destaca o município entre seus vizinhos.

Tecnologia canadense que dispensa produtos químicos

Na ETE Mauá, o modelo de tratamento adotado pela BRK é o de Reatores de Batelada Sequenciais Avançado, uma tecnologia canadense que opera por ciclos pré-estabelecidos e que dispensa o uso de produtos químicos. Tudo se dá por etapas e a primeira delas consiste em coletar e bombear o esgoto por meio de mais de 615 quilômetros de redes até a estação de tratamento.

De início, os resíduos maiores são retidos em um processo chamado de gradeamento. Em seguida o esgoto passa pela remoção de areia e é encaminhado para os biorreatores, onde o tratamento biológico começa. É nesta fase que microrganismos se encarregam de eliminar os poluentes do material.

Quando esse processo termina, a parte líquida que sobra, já com o devido tratamento e dentro das especificações exigidas pela legislação, retorna ao rio Tamanduateí. O resíduo sólido segue para o aterro sanitário, sem risco ambiental.

“A elevada eficiência no tratamento reflete na melhora expressiva da qualidade da água do rio Tamanduateí e de seus afluentes. Isso reforça o nosso compromisso com o município e sua população”, afirma o gerente de operações da BRK em Mauá, Bruno Gravatá.

55 milhões de litros de esgoto tratados diariamente

Os três tanques de tratamento da ETE operam em ciclos de quatro horas e juntos têm capacidade para tratar uma vazão de até 1.125 litros por segundo ao todo (375 litros por segundo cada um deles). O volume diário recebido pela ETE é de cerca de 55 milhões de litros de esgoto, algo equivalente a 22 piscinas olímpicas.

“Nos últimos anos temos avançado de forma significativa na proposta de universalização do saneamento em Mauá. São investimentos e um trabalho árduo de uma equipe comprometida a oferecer o melhor serviço à população. Os dados comprovam nosso empenho em preservar o meio ambiente, com um tratamento eficaz, gerando também mais qualidade de vida à população”, destaca Gravatá.

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