Candidato do PT ao Governo do Estado de São Paulo reiterou, além disso, que não vai vender a Sabesp por se tratar de “serviço essencial” à população
Fernando Haddad voltou a dizer que, eleito governador, vai, acima de tudo, ampliar o uso de câmeras corporais nos uniformes da Polícia Militar.
“O meu adversário quer retirar as câmeras; eu vou ampliar. A medida reduziu em mais de 80% a letalidade policial. A população está morrendo menos. Os policiais estão morrendo menos, Graças a Deus”, afirmou o candidato do PT, em resumo, durante agenda em Sorocaba nesta quinta (13).
O uso de câmeras, segundo pesquisa publicada pelo DataFolha, tem aprovação de mais de 90% da população paulista e vai ser uma das prioridades do programa de governo de Haddad. Outra medida que o petista vai colocar em prática são os Círculos de Segurança nas áreas com maior incidência de roubos e furtos, começando pela Capital e pelas cidades da Grande SP; depois, onde mais for necessário.
“O modelo que o Tarcísio de Freitas tem de Segurança Pública é o do Rio de Janeiro (o adversário de Haddad é natural do Estado vizinho). Nós temos que preservar o nosso Estado desse modelo que fez nascer as milícias. O paulista não quer milícia. O que falta aqui é investigação, inteligência e tecnologia”.
Privatização da Sabesp
Haddad também reiterou que não vai privatizar a Sabesp – a venda da estatal também está no radar do seu adversário.
“Tarcísio está dizendo que pode privatizar a Sabesp e isso pode fazer com que o usuário pague uma conta muito maior de água. Isso não surpreende porque ele também diz que o Estado não precisa de vacina. Isso é desconhecimento”, apontou, em conclusão, o petista.
Ele destacou ser contra a privatização por se tratar, em suma de serviço essencial à população e a empresa ter apresentado desempenho que não justifica a sua venda.