Foto: Joaquim Alessi
Podem muitos franceses apelar para a tal da AOC (Appellation d’Origine Contrôlée), mas a verdade está na taça: no dia dos 50 anos do TRI no México, erguemos outra delas para constatar que o Brasil também faz champagne (ou champanhe como dizemos por aqui), ou mais propriamente São Paulo, e mais especificamente a pequena Itobi, na região de São José do Rio Pardo, Serra da Mantiqueira.
Esse Sur Lie 100% Sauvignon Blanc, método tradicional, da Casa Verrone, é um dos melhores “champanges” do mundo, sem medo de errar. Duvida? Prove, e tire a prova.
Estruturado, bruto, turvo, com presença de leveduras, sem passar pelo tradicional dégorgement, sem licor de expedição, permanece por 12 meses em cave. A tampa é de alumínio, tipo as de cerveja, o que exige certo cuidado ao abrir. Depois de aberto, porém, tem um perlage maravilhoso, e o sabor… ah, só experimentando para saber.