Estudo é produto do Observatório Grande ABC, com o objetivo de levantar números regionais para embasar políticas públicas
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC e a Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC divulgam, nesta quinta-feira (28/4), uma série de análises sobre o mercado de trabalho formal nas sete cidades. O estudo é um produto do Observatório Grande ABC, com o objetivo de levantar números regionais dos mais diversos setores para embasar políticas públicas para as sete cidades.
O documento tem como destaque o saldo (admissões-desligamentos) de funções estratégicas na perspectiva dos arranjos ocupacionais estratégicos ao incremento da competitividade e ao adensamento das cadeias de valor por meio da inovação. Foram propostos seis arranjos, com base em 17 ocupações que somam mais de 15 mil novos vínculos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2022.
Entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2022, quatro dos seis arranjos apresentam saldo positivo no Grande ABC, na seguinte ordem: Automação (+981 vínculos), Corpo Técnico (+706), Telecomunicações (+435) e Laboratórios Industriais (+167). O arranjo Pesquisa e Desenvolvimento registrou saldo negativo (-38), e o arranjo T.I. (gerência e direção) manteve-se estável.
É possível identificar, preliminarmente, que os principais arranjos de inovação em termos numéricos (Automação e Corpo Técnico) se recuperaram antes do que o saldo geral. Também como destaque, Laboratórios Industriais e Telecomunicações cresceram muito antes que os demais, sofrendo menos com os efeitos da pandemia.
Por outro lado, Pesquisa e Desenvolvimento e T.I. (gerência e direção) se mostraram pouco dinâmicos na região no período analisado, contrastando com a alta concentração de vagas na capital.
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