A total integração entre as Polícias Civil, Militar e a GCM (Guarda Civil Municipal) de São Caetano do Sul frustrou tentativa de furto.
O alvo era um condomínio do Bairro Santa Paula, e a ocorrência deu-se na tarde desta quarta-feira (23.02).
Um rapaz (22 anos) foi, portanto, detido e, uma adolescente (13 anos), apreendida.
A adolescente foi liberada para a mãe, mediante termo de compromisso de apresentá-la na Vara da Infância e Juventude.
Já o rapaz tem dois mandados de prisão a cumprir e estava fora do sistema penitenciário devido à saída temporária de Natal (não retornou).
Ele foi encaminhado ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de São Bernardo do Campo, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O secretário de Segurança, Lourival dos Santos Silva, afirmou que a ação rápida só foi possível, acima de tudo, graças à total integração entre as forças de Segurança.
“Foi mais uma ação de êxito total, que reprimiu um grupo que já era procurado pela Justiça do Estado por outras práticas semelhantes. Parabéns a todos os envolvidos das Forças de Segurança, que zelam dia a dia pela população de São Caetano”, enalteceu, da mesma forma, Lourival.
Tentativa de furto
Por volta de 13h50, dois policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil foram acionados via rádio da Cecom (Centro de Comunicações).
O comunicado era sobre uma ocorrência de roubo na Rua Rafael Correia Sampaio.
Os policiais do GOE chegaram com equipes da GCM e PM, auxiliados por um helicóptero Pelicano do Grupamento SAT (Serviço Aerotático) do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) da Polícia Civil.
Foram detidos, portanto, o rapaz e a adolescente, com quem foram localizados e capturados aparelhos celulares e uma chave de fenda grande.
A ferramenta foi utilizada pelo homem para ingressar no condomínio e, da mesma forma, agredir o porteiro na tentativa de fuga.
O caso ocorreu devido a uma ligação de suposta moradora, que depois constatou-se ser uma outra integrante do grupo.
Ela pediu ao porteiro para liberar a entrada de seus supostos primos.
Chamou a atenção do porteiro o fato de a moradora utilizada pelo grupo morar atualmente no exterior, o que o fez levantar suspeitas.
O porteiro, então, ligou para os pais da moradora, residentes do apartamento em questão.
Nesse momento confirmou que não houve qualquer comunicação por parte da filha, como havia falado um dos integrantes do grupo.
O porteiro deixou que os dois entrassem no local intermediário de segurança existente entre a via pública e o edifício, conhecido como gaiola, para que checasse as informações, e os deixou lá, em conclusão, até a chegada dos policiais.