Para o vereador Ubiratan Figueiredo da ONG (PSD), o uso desses equipamentos é uma crueldade e deve ser considerado maus-tratos
A Câmara de São Caetano do Sul aprovou, por unanimidade, o projeto do vereador Ubiratan Figueiredo da ONG (PSD) que proíbe no município a comercialização e uso de coleira antilatido com impulso eletrônico em animais, mais conhecida como coleira de choque.
A prática é antiga entre alguns tutores e adestradores, mas é considerada por especialistas, acima de tudo, como de maus-tratos.
Estudos científicos mostram, além disso, que brigar, bater e dar choque nos animais não educa. Pelo contrário, causa trauma.
“Queremos proteger os nossos animais dessa prática cruel que se tornou comum no adestramento e contenção de cães. Dependendo da potência da corrente elétrica utilizada nessas coleiras, o animal pode ter cãibras e até queimaduras no pescoço. Isso é maus-tratos! Não podemos permitir uma crueldade dessas. A aprovação desse projeto é uma vitória para a Causa Animal!”, defende Ubiratan.
A coleira de choque emite uma corrente elétrica, que é enviada para os nervos da medula espinhal e para todo o corpo do cachorro.
Esse trauma, além de sequelas físicas, pode causar problemas na saúde mental e emocional do cão.
Proibir o uso dessas coleiras tem se tornado, em conclusão, uma tendência mundial.
Países como Noruega, Dinamarca, Inglaterra, Escócia e Suécia já aprovaram projetos nesse sentido.
Algumas cidades brasileiras também, como é o caso de Petrópolis, RJ, e Florianópolis, SC.