Relatório anual, que já recebera parecer favorável do Tribunal de Contas, foi avalizado pelos vereadores nesta quarta-feira (09.08)
A Câmara Municipal de São Bernardo manteve o parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e aprovou, nesta quarta-feira (09.08), as contas do prefeito Orlando Morando referentes ao exercício de 2020.
A matéria foi debatida e votada durante a sessão ordinária e recebeu 22 votos favoráveis e nenhum contrário.
Esta é a quarta vez consecutiva que o Legislativo aprova as contas do Executivo desde 2017, acompanhando voto do tribunal.
Em novembro do ano passado, o TCE-SP emitiu o parecer favorável em relação às contas de 2020 apresentadas pela gestão de São Bernardo.
Isso em um ano em que os principais esforços foram focados em investimentos para ações voltadas ao enfretamento à Covid-19.
Foi justamente em março de 2020 que Organização Mundial da Saúde (OMS) caracterizou a proliferação do vírus como pandemia.
O TCE reconheceu a aplicabilidade de recursos da Prefeitura em concordância às normas constitucionais aos setores e serviços públicos.
“Foi sem dúvida um dos maiores desafios da nossa gestão, uma vez que os empenhos em salvar vidas se tornaram prioridade. O ano foi extremamente difícil, porque não havia vacina e buscamos seguir todas as orientações da ciência e nas medidas preventivas”, declarou, em resumo, o prefeito Orlando Morando.
Ações fundamentais
Entre os principais investimentos realizados em 2020 estão a inauguração de dois hospitais – o Anchieta (30.04) e de Urgência (14.05).
Os mesmos foram destinados, por exemplo, ao atendimento exclusivo ao tratamento da Covid.
Na ocasião, a cidade elevou, portanto, para 517 o número de leitos exclusivos voltados ao tratamento da doença.
Com isso, ultrapassou a proporção de leitos por moradores do recomendado pela OMS.
Outro planejamento realizado no período foi o Cartão Merenda, benefício destinado mensalmente aos 80 mil alunos da rede municipal de ensino enquanto as aulas presenciais estavam suspensas.
O recurso, em suma, era creditado em um cartão aos pais e responsáveis de cada estudante para auxiliar nas despesas alimentares.