Sehal destaca, em primeiro lugar, que a bebida impulsiona movimento de bares e restaurantes
No Dia Nacional da Cachaça, 13 de setembro, o Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) destaca, portanto, a importância do setor da cachaça como um histórico fomento da economia brasileira gerador de empregos diretos e indiretos.
Além disso, a forte influência da bebida curtida com o cambuci impulsiona o movimento de bares e restaurantes do ABCD,
Isso, com os conhecidos festivais realizados na Vila de Paranapiacaba, em Santo André, inserida na Mata Atlântica que tem o cultivo do fruto.
“Trata-se de uma bebida que agrega valor às vendas dos estabelecimentos que comercializam desde a típica aguardente a cachaça de alta qualidade, produzida cuidadosamente de forma artesanal. E aqui no ABC se mantém a tradição do consumo agregado ao cambuci, o que traz oportunidade aos empresários realizarem promoções no Dia da Cachaça, fidelizar e valorizar o cliente que é apreciador do destilado”, afirma, em resumo, Beto Moreira, presidente do Sehal.
Cenário
O Brasil registrou a existência de 1,2 mil cachaçarias em todo o país em 2023, o que indicou um crescimento de 7,8% em relação ao ano anterior, segundo dados do Anuário Nacional da Cachaça 2024. O Estado de São Paulo conta com 11 cachaçarias a mais em comparação a 2022. Por região, os dados ainda apontam que o Sudeste tem 819 cachaçarias, o maior número de estabelecimentos registrados, concentrando 67,3% do total Brasil.
O importante reflexo do cenário é a criação de empregos. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, a atividade de fabricação de bebidas gerou um estoque de 134.678 empregos diretos em 2023, com variação positiva de 3,35% em relação a 2022.
“Certamente, são dados relevantes e que, intrinsecamente, estão inseridos no desenvolvimento do setor. Ou seja, um nicho que pode ser explorado ainda mais pelos nossos estabelecimentos, um segmento representativo no ABC”, alertou Moreira.
História da cachaça
A cachaça está entrelaçada com a produção açucareira no Brasil colonial.
Inicialmente a sua produção era feita do melaço que não cristalizava e considerado sobra da produção.
Servia como complemento da alimentação dos escravos, e também era bastante consumida pelas camadas pobres da sociedade colonial.
A taxação sobre a cachaça levou a uma revolta no Rio de Janeiro, em 1660 e 1661, conhecida como Revolta da Cachaça.
As autoridades portuguesas chegaram a proibir a produção de cachaça no século XVII, mas a medida foi revogada no século seguinte.
Sobre o Sehal
Fundado em 12 de julho de 1943, o sindicato é, acima de tudo, uma entidade sem fins lucrativos.
Tem como objetivo apoiar os empresários reciclando conhecimento em várias áreas.
É também considerado, em conclusão, um dos sindicatos patronais mais atuantes do Brasil em razão das diversas conquistas e expansão no número de associados.