Sindicato patronal oferece plantão on-line e presencial
Sem a presença dos estudantes, as cantinas escolares perdem receita durante as férias pela falta de demanda. Para enfrentar esses desafios, algumas adotam estratégias como diversificar seus produtos para atrair clientes adicionais, reduzir horas de atendimento ou mesmo fechar temporariamente. É fundamental um planejamento e adaptação para gerenciar o período. Além de tudo, é necessário conhecer a Convenção Coletiva de Trabalho para entender as normas, como usá-las e minimizar os prejuízos.
Quem faz a orientação é a advogada do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Denize Tonelotto. O Sindicato patronal dispõe de atendimento jurídico personalizado com plantão presencial às terças-feiras com Dr. João Manoel e às quintas-feiras, com Denize Tonelotto, sendo possível agendar consulta on-line ou presencial.
Estudo estratégico – As férias escolares podem representar um período crucial para o balanço financeiro anual das cantinas. Dependendo da duração das férias e do volume de vendas durante o restante do ano letivo, as férias podem afetar significativamente a receita total anual.
De acordo com a advogada, a manutenção das cantinas é cara porque as exigências das escolas em geral são grandes e os aluguéis, caros. “Muitas instituições exigem o funcionamento mesmo com os estudantes em férias. Entretanto, pela falta de alunos para consumo, os empregados ficam ociosos, mas a folha de pagamento e encargos seguem ativos. Ou seja, o proprietário fica com o ônus. Nesse período de recesso, o empregador deve consultar o sindicato patronal para encontrar a saída menos prejudicial e dependendo de cada caso, a solução poderá ser banco de horas, ajustar horários, dar férias aos empregados, otimizar estoque, entre outras. É preciso entender os padrões sazonais e planejar estrategicamente para ajudar a minimizar o impacto negativo nas finanças da cantina durante as férias escolares”, complementa.