Joaquim Alessi
Na primeira clara demonstração de antagonismo com o prefeito Orlando Morando (PSDB), Marcelo Lima (Podemos), seu ex-vice e companheiro por 7 anos, afirmou na noite desta quinta (20.6), acima de tudo, que, se eleito, “a partir do dia 1º de janeiro de 2025 eu estou dando entrada da Prefeitura de São Bernardo no Consórcio Intermunicipal”. E acrescentou: “Não dá para fazer uma gestão sem dialogar com Diadema, Santo André, Mauá, São Caetano, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, os sete prefeitos; eu vou pregar a união… sem picuinha e muito menos vaidade”.
Ressalta-se que Morando tirou o município do Consórcio, junto com José Auricchio Júnior (PSD), de São Caetano, em primeiro lugar, por considerar a entidade ineficaz e cara.
A afirmação foi feita em entrevista coletiva pouco antes do lançamento oficial de sua pré-candidatura, no Rudge Ramos.
Outras alfinetadas, já desferidas em entrevistas isoladas, anteriormente, foram repetidas, com observações sobre “dificuldade” na gestão da Saúde, e ao fato de que “São Bernardo não tem dono”, o que ele, Marcelo, não abandona aliado no meio do caminho.
“Que a Saúde tenha uma gestão melhor”
Marcelo Lima adiantou que em breve vai apresentar as propostas levantadas para o plano de governo.
Indagado sobre as principais demandas que as pessoas têm colocado, citou: “Ainda tem muito problema de segurança; ainda temos que ter a humildade de falar que a Saúde Pública de São Bernardo tem grandes equipamentos, mas a gestão, ela tem dificuldade, e é um grande desafio para mim, a partir do dia 1º de janeiro de 2025, fazer com que a Saúde tenha uma gestão melhor, de qualidade”.
Mais adiante, indagado se as observações significavam um posicionamento mais acentuado de oposição a Morando, o pré-candidato respondeu, em conclusão: “A cidade de São Bernardo do Campo, ela não tem um dono!”
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