A Prefeitura de São Caetano do Sul realizou sábado (25.11), no Hospital de Olhos, um mutirão oftalmológico para atendimento de 697 crianças e adolescentes do 1º ao 9º ano da Rede Pública de Ensino.
A ação faz parte do projeto De Olho no Futuro, que teve início em março, com o treinamento de orientadores e coordenadores para realização de uma triagem inicial em todas as escolas.
Entre os 8,5 mil alunos que participaram dos testes nas escolas, 697 apresentaram alterações e precisaram ser submetidos a exames mais específicos.
“A parceria Saúde e Educação permitiu avaliar nossos alunos e identificar possíveis desvios na capacidade de visão, que podem influenciar no processo de aprendizagem”, explicou o prefeito José Auricchio Júnior.
“Sempre exemplo”
“São Caetano é sempre exemplo. Não vamos nem precisar pagar os óculos. Ela passou pela primeira vez no oftalmologista. Moro há três anos em São Caetano e nunca vi uma cidade como essa”, afirmou, em resumo, Francisca de Carvalho Silva, tia de Aline Matos Macedo, aluna do 4º anos da EME Prof. Vicente Bastos.
“Não sabia que precisaria usar óculos, mas ler me dava muita dor de cabeça”, disse, da mesma forma, Aline.
“No Hospital de Olhos, os alunos com alterações puderam fazer exames mais específicos, para verificar a necessidade da utilização de óculos ou alterações na graduação. Todos já receberam as receitas e encaminhamentos necessários no momento das consultas”, explicou,em suma, a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone.
Entre os alunos atendidos, 92% tiveram, acima de tudo, necessidade de usar óculos.
Todos já puderam provar e escolher as armações. O mutirão recebeu apoio da Liga de Oftalmologia da USCS. A próxima etapa do projeto será a entrega dos óculos.
Os testes de acuidade visual foram realizados, por exemplo, no âmbito do Programa Saúde na Escola.
Uma parceria, portanto, entre Sesaud (Secretaria de Saúde) e Seeduc (Secretaria de Educação).
Na primeira etapa da ação, em março, a Sesaud capacitou 40 orientadores e coordenadores das escolas de Ensino Fundamental.
Isso para, em conclusão, coordenarem os testes iniciais de acuidade visual nas unidades escolares.