Aplicação é realizada na sede da Vigilância Epidemiológica, de segunda a sexta-feira, mediante apresentação de comprovante de viagem
A Prefeitura de São Bernardo iniciou, nesta semana, em primeiro lugar, a vacinação de quem precisa complementar o esquema vacinal contra a Covid-19 para viajar ao exterior.
A aplicação das doses será concentrada na sede da Vigilância Epidemiológica (Rua Pietro Franchini, 47, Centro), de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 15h.
Não há, acima de de tudo, necessidade de agendamento prévio
Mas, para receber a imunização, o munícipe deve apresentar comprovante de viagem (passagem ou voucher).
Redução no intervalo
A medida municipal segue orientações do Ministério da Saúde e estabelece redução do intervalo mínimo entre a aplicação da primeira e segunda dose.
No caso da vacina da Pfizer, o período passa a ser de 21 dias e, para Astrazeneca, de 28 dias.
Já os imunizados com duas doses de Coronavac, com viagem agendada para países que não autorizam esse imunizante, poderão tomar a terceira dose da vacina.
Isso com imunizante aceito pelo país de destino, mas neste caso deve ser respeitado intervalo de 28 dias entre a segunda e terceira dose.
“Com o avanço das campanhas de vacinação contra o Coronavírus em todo o mundo, observamos a reabertura das fronteiras e a retomada das viagens internacionais, que também representam, além de incremento ao turismo, mais um estímulo à economia. Aqui em São Bernardo, 100% da população adulta já está protegida com pelo menos a primeira dose e 82% com a segunda dose. Vacinamos 92% dos jovens acima de 12 anos com pelo menos um imunizante e estamos avançando com a aplicação da dose de reforço nos idosos, conforme o Plano Estadual de Imunização. A vacinação vem se mostrando fundamental para o combate à pandemia”, ressalta, por exemplo, o prefeito Orlando Morando.
Ministério da Saúde
Secretário de Saúde de São Bernardo, Dr. Geraldo Reple Sobrinho observa, além disso, que a decisão segue as orientações do Ministério da Saúde.
Elas autorizam o complemento vacinal da população brasileira que precisa realizar viagens internacionais.
A ideia é resolver o problema de pessoas que mesmo completamente vacinadas no Brasil ainda enfrentam limitações de acesso ao país de destino.
Ou, da mesma forma, são submetidas ao cumprimento de regras de quarentena.
“Temos capacidade de vacinar tanto os grupos elencados pelo Plano Estadual de Imunização (PEI) quanto esses novos grupos de viajantes, à medida que as vacinas forem sendo ofertadas pelos governos Estadual e Federal em quantidade suficiente”, salienta, em conclusão.