A Prefeitura de Santo André realizou entre 8 e 12 de novembro a Semana de Mobilização contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. A programação foi aberta com ações educativas em comunidades onde há maior incidência de arboviroses autóctones, além de avaliação epidemiológica e roda de conversa na Policlínica Palmares com os agentes da unidade.
Na terça (9), atiradores do Tiro de Guerra receberam capacitação sobre o tema. Nos dias 10 e 11 foram realizadas ações educativas em escolas.
Nesta sexta (12) o calçadão da rua Coronel Oliveira Lima recebeu uma tenda com profissionais do Departamento de Vigilância à Saúde. As pessoas que passaram pelo local tiveram a oportunidade de aprender diferentes medidas de prevenção, sintomas característicos das doenças, além de conhecer o ciclo evolutivo do mosquito (ovo, larva, pupa e mosquito alado).
A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Saúde, realiza trabalho permanente com ações educativas visando tornar o munícipe um aliado consciente da sua importância e autonomia no combate ao vetor.
O Departamento de Vigilância à Saúde orienta a população sobre a importância de procurar água parada em lugares inusitados e que não costumamos ser alvo atenção, como os trilhos do portão, ralos ou vaso sanitário sem uso frequente, já que todo ponto que propicie acúmulo de água, seja um saco plástico ou objeto descartável, pode ser um possível foco do mosquito.
Locais como potes de água para animais, floreiras em varandas, reservatório de água para pássaros, reservatório de água da geladeira (geralmente localizados na parte de trás), reservatório de água da máquina de lavar, aparador de água de filtros de parede, hortas e vasos nas janelas e sacadas também merecem atenção e não podem ser esquecidos.
O trabalho de combate ao Aedes aegypti precisa ser contínuo, por isso, a administração atua com várias frentes. Uma das iniciativas é a “Brigada contra o Aedes”, que possui mais de 260 órgãos cadastrados e 780 brigadistas treinados para o controle do mosquito. As escolas municipais, estaduais e particulares, além de contar com brigadistas capacitados para desenvolver a função, recebem materiais educativos para servir de apoio ao discurso a ser utilizado junto aos pais e alunos.
É importante denunciar aqueles que colocam em risco a saúde de outras pessoas mantendo possíveis criadouros do mosquito, registrando reclamação no telefone 0800 019 1944.