Santo André promove 16ª Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer Bucal

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Fotos: Divulgação/PMSA

A Prefeitura de Santo André iniciou na segunda-feira (12.12), em primeiro lugar, a 16ª Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer Bucal.

A iniciativa será realizada, portanto, até esta sexta-feira (16.12) nas unidades de saúde do município.

Além disso, no sábado (17.12) acontece o dia D da campanha no Largo do Quitandinha da Rua Coronel Oliveira Lima, das 8h às 17h, que marcará o encerramento das atividades.

“O câncer de boca é uma importante causa de óbitos entre os indivíduos em idade produtiva no Brasil, apesar de ser uma doença de fácil diagnóstico e curável em sua fase inicial. No entanto, cerca de 80% dos pacientes chegam aos serviços em estágio avançado da doença, implicando em cirurgias complexas e mutilações que provocam deformidade, impedindo o paciente de levar uma vida normal, e não raro, poucas possibilidades de sobrevivência”, explica a médica Cristiane da Costa, coordenadora de Saúde Bucal.

O número de pessoas atingidas pelo câncer bucal aumenta a cada ano no País.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil ocupa o terceiro lugar em incidência no mundo.

E cerca de 10% dos tumores malignos do corpo humano, em brasileiros, estão na boca.

A sobrevida dos pacientes está diretamente relacionada com a extensão da doença.

O diagnóstico precoce é a única condição capaz de permitir a redução da taxa de mortalidade.

“Queremos conscientizar a população e os profissionais da saúde, alertando-os que o câncer bucal existe e é tão nocivo como os demais tipos. É muito importante estimular o autoexame, além de diagnosticar e encaminhar precocemente as lesões detectadas para tratamento ou biópsias com semiologista do Centro de Especialidades Odontológicas”, conclu Cristiane da Costa.

Histórico

A campanha é realizada em parceria com a Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – Regional Santo André e o vereador Marcos Pinchiari.

Em 2018 houve, acima de tudo, 5.424 pessoas atendidas e 65 pessoas possuíam suspeita de malignidade.

Em 2019 houve, da mesma forma, 4.487 pessoas atendidas e 36 tinham malignidade.

Mas, por causa da pandemia e da necessidade do distanciamento social, o número de pessoas avaliadas diminuiu nos últimos dois anos.

Foram registradas, em conclusão, 4.006 pessoas analisadas e 26 casos suspeitos para malignidade em 2020 e 2021.

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