Santo André oferece rede de apoio e proteção para mulheres vítimas de violência

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Fotos: Alex Cavanha, Angelo Baima e Helber Aggio/PMSA

Entre os destaques estão iniciativas como Patrulha Maria da Penha, Vem Maria e aplicativo Ana

A Prefeitura de Santo André mantém uma estrutura completa de apoio, proteção e segurança para as mulheres que são vítimas de violência.

Para construir essa rede de apoio, o município coloca à disposição programas e equipamentos públicos destinados exclusivamente para estes casos, como a Patrulha Maria da Penha, que acompanha e monitora mulheres com medidas protetivas vigentes.

Lançada em outubro de 2020, a Patrulha Maria da Penha atende e monitora mais de 500 mulheres com a atuação da Guarda Civil Municipal (GCM), seja no atendimento de ocorrências em flagrante ou no exercício do seu papel de proteção e fiscalização da integridade física de mulheres vítimas de violência, com a realização de rondas periódicas obedecendo o ciclo de atuação da Lei Maria da Penha.

As mulheres que são vítimas de violência também podem contatar a Guarda Civil Municipal utilizando o aplicativo “Ana”.

O app, desenvolvido por um GCM da cidade de Paulínia, no interior paulista, foi disponibilizado gratuitamente para uso em Santo André nas situações de risco à integridade física destas mulheres, onde a vítima aciona um botão do aplicativo “Ana” e um alarme soa na sede do COI (Centro de Operações Integradas) da Prefeitura e também na sede da GCM, dando agilidade no atendimento de ocorrências.

Outro importante serviço é o Vem Maria, que atende exclusivamente mulheres (cis e trans) e tem como objetivo promover acolhimento, acompanhamento social e atendimento social à mulheres vítimas de violência física, moral, psicológica, sexual, institucional, financeira dentre outras. O centro de referência do serviço realiza diversas ações nos territórios em conjunto com os Cras da cidade, unidades de saúde, dentre outros, ofertando informações às mulheres para que possam identificar o que é a violência de gênero, e ter ciência dos canais de atendimento e acesso aos seus direitos.

Outro importante equipamento público que passou a funcionar na cidade desde 2020 foi a nova sede da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), na Rua Laura, 452, no Centro.

Esta conquista para a mulher andreense só foi possível, por exemplo, graças às tratativas entre Prefeitura e Governo do Estado para viabilizar o projeto.

A maior parte dos atendimentos do Vem Maria é relacionada à violência doméstica, mas também há mulheres que procuram por auxílio depois de passarem por outros tipos de violência, tais como a institucional, sexual e assédio moral. Além da violência digital, quando há difamação da mulher pelo parceiro na internet e com a chamada “pornografia da vingança”, que consiste em divulgar em sites e redes sociais fotos e vídeos com cenas íntimas do casal, para constranger e ameaçar as mulheres.

Em todas as situações, a profissional responsável pelo atendimento prioriza respostas individualizadas e faz os encaminhamentos necessários, sempre de acordo com a decisão da mulher atendida. No serviço são ofertados atendimentos psicossociais (individual e em grupo), orientações sobre os direitos das mulheres, inserção social e de cidadania, reuniões de rede para articulação e fortalecimento dos serviços.

A mulher vítima de violência doméstica pode procurar atendimento diretamente no Vem Maria, localizado na Rua João Fernandes, 118, bairro Jardim, de segunda a sexta, das 8h às 18h. A munícipe também pode procurar orientação em um dos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) ou Creas (Centro de Referência Especializada em Assistência Social) de Santo André, na Delegacia da Mulher (Rua Laura, 452 – Centro). O Vem Maria também disponibiliza atendimento via WhatsApp. As mulheres podem mandar mensagens de texto ou áudio para o número 4992-2936 e o atendimento é realizado de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Homenagens

O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quarta-feira (8), recebeu uma atividade voltada para elas na sede da Guarda Civil Municipal (GCM), na Vila Aquilino.

As GCMs puderam participar de um momento de integração com foco na importância do papel da mulher na sociedade e também na corporação andreense.

Na GCM andreense, a representatividade feminina vem crescendo e o número de mulheres que ocupam cargos de chefia têm aumentado.

Prova disso é que a Guarda Civil Municipal teve a primeira comandante de carreira a ocupar este posto e está há 3 anos e 10 meses nesta função.

Vincenzina de Simone, atual comandante, destaca que o dia 8 de março é simbólico para todas as GCMs.

“Temos que buscar fazer a diferença sempre, querendo a igualdade de direitos e de oportunidades. Aqui na nossa corporação temos essa oportunidade e atuamos na sociedade com um olhar focado também para as mulheres, proporcionando sua segurança diariamente”, destaca.

Além da comandante Vincenzina, também há na GCM de Santo André, em conclusão, cargos de comando e liderança feminina em setores estratégicos da corporação, como da Chefia da Seção de Planejamento e Administração, do serviço de comunicação, e também na chefia da Patrulha Maria da Penha.

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