Exercícios são ministrados, acima de tudo, por fisioterapeuta e atendem a todos os territórios da cidade
As unidades básicas de saúde de Santo André oferecem para os munícipes atividades em grupo com foco em minimizar as dores de pacientes com queixas crônicas, como os que sofrem de artrose de joelho e quadril, lombalgia, cervicalgia, tendinites, entre outras.
As atividades ocorrem, portanto, em dias e horários diversos, de acordo com a demanda de cada unidade.
Os grupos de dor são conduzidos pelas equipes multiprofissionais do Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), em especial os fisioterapeutas.
Para ingressar na atividade o paciente deve, acima de tudo, ser cadastrado na unidade de saúde e passar por atendimento regular, já que a equipe médica é quem faz o encaminhamento de acordo com a necessidade.
“Observamos que existia uma demanda grande nas unidades de pacientes com dores crônicas e que buscavam ajuda médica com frequência. A atividade em grupo auxilia não apenas no alívio da dor, mas ajuda também na socialização e aumenta o vínculo do usuário e a equipe da unidade de saúde. Os exercícios que eles aprendem são compartilhados com outras pessoas e repetidos em casa nos momentos de crise”, pontua o secretário de Saúde, Gilvan Junior.
Os grupos de dor foram criados em 2020, precisaram ser interrompidos nos momentos mais intensos da pandemia da Covid e foram retomados no ano passado.
Todos os territórios
Com a inclusão de novos profissionais a iniciativa chegou a todos os territórios da cidade, com boa aceitação dos pacientes.
“Tinha muita dor na lombar e nos joelhos. Comecei a fazer as atividades no grupo e melhorou bastante. Indico para os filhos e netos fazerem também. Tenho 26 degraus em casa e não conseguia subir, agora subo normalmente”, comentou Rosa Benedita dos Santos, 72 anos, moradora da Vila Luzita, e que está inserida no grupo há um ano.
“Sentia muita dor na lombar e bursite e melhorou com os exercícios que eles passam no grupo”, confirmou Maria Neuza Montroni, 71 anos, também da Vila Luzita.
Como consequência do alívio da dor está, além disso, a diminuição no uso de medicação, que é um outro efeito positivo da iniciativa.
“Estou frequentando o grupo há cerca de dois meses. Tenho escoliose e logo no começo já senti uma grande melhora. Tinha de tomar dois comprimidos para dormir e suportar a dor, agora tomo, às vezes, meio comprimido. Está sendo muito bom para mim”, destaca Elizete de Assis Pereira, 58 anos.
As atividades do grupo de dor são realizadas, em conclusão, uma vez por semana nas próprias unidades de saúde.
Também acontecem em salões de igreja, de acordo com a quantidade de usuários.