R$ 7 milhões: como funciona a prescrição de um dos medicamentos mais caros fornecidos pelo SUS?

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Segundo Renata Alcântara, a tecnologia tem um papel fundamental para garantir que pacientes do SUS tenham acesso rápido e sem burocracia aos tratamentos de alto custo. Divulgação

A prescrição seguirá os mesmos protocolos rigorosos adotados para medicamentos de alto custo

Recentemente, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, confirmou inclusão do medicamento Zolgensma, avaliado em R$ 7 milhões, na lista de tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME). A prescrição seguirá os mesmos protocolos rigorosos adotados para medicamentos de alto custo, exigindo um laudo médico especializado, documento essencial para garantir que o paciente atenda aos critérios estabelecidos pelo SUS.

O medicamento, indicado para crianças com até seis meses de idade, faz parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), que regula a distribuição de tratamentos de alto custo no sistema público de saúde. Além disso, o tratamento será monitorado pelo Ministério da Saúde dentro de um modelo inovador de risco compartilhado, no qual o pagamento pelo medicamento só será realizado caso haja comprovação de eficácia clínica.

“A prescrição do Zolgensma seguirá um rigoroso protocolo de avaliação médica. Para garantir a elegibilidade do paciente, será necessário um conjunto detalhado de exames e laudos que comprovem a indicação do medicamento. O preenchimento correto do LME será determinante para evitar atrasos no acesso ao tratamento”, explica a CEO da LME Fácil,  Renata Gomes de Alcântara.

Neste cenário, a automação do processo se torna essencial para reduzir a burocracia e acelerar a liberação do medicamento. Ferramentas como a LME Fácil, já utilizadas por mais de 25 mil médicos e que beneficia por ano cerca de 250 mil pacientes em todo o Brasil, automatizam a emissão dos LMEs, garantindo que a documentação seja enviada corretamente na primeira tentativa e evitando recusas que poderiam retardar o início do tratamento.

De acordo com a executiva da LME Fácil, o modelo de risco compartilhado adotado pelo Ministério da Saúde representa uma mudança significativa na forma como os medicamentos de alto custo são incorporados ao SUS. O governo só efetuará o pagamento à indústria farmacêutica caso o medicamento comprove eficácia clínica, ou seja, se houver melhora no estado de saúde do paciente.

Para garantir esse acompanhamento, o Ministério da Saúde realizará um monitoramento contínuo dos pacientes tratados com Zolgensma, assegurando que apenas aqueles que realmente precisam do medicamento sejam contemplados. Esse novo formato pode abrir caminho para a incorporação de outros medicamentos de alto custo dentro do SUS, com maior controle de eficácia e redução de desperdícios.

“A burocracia não pode ser um entrave para que um paciente receba um tratamento vital. A tecnologia pode ser uma aliada nesse processo, tornando a prescrição mais segura e eficiente. A digitalização já tem mostrado sua importância em outras áreas da saúde pública, e essa será uma peça-chave para garantir que esse novo modelo funcione de forma eficaz”, destaca Renata Alcântara. .

Com a chegada do Zolgensma ao SUS, o Brasil dá um passo importante na ampliação do acesso a medicamentos de ponta para doenças raras. A combinação entre prescrição digital, monitoramento rigoroso e o modelo de risco compartilhado pode estabelecer um novo padrão para a incorporação de tratamentos de alto custo no sistema público de saúde. “ A expectativa é que essa estratégia melhore a eficiência na distribuição dos medicamentos e reduza os tempos de espera, garantindo que os pacientes elegíveis recebam o tratamento no menor tempo possível”, explica a CEO da LME Fácil.

Sobre a LME Fácil

A LME Fácil é uma empresa especializada em simplificar a prescrição de medicamentos especializado/alto custo disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A plataforma reduz a burocracia para médicos e facilita a correta documentação exigida pelo sistema público de saúde, garantindo maior eficiência no acesso aos medicamentos para pacientes com doenças raras e crônicas.

Fundada em 2019, a empresa nasceu da experiência direta da executiva Renata Alcantara no SUS, que realizou estudos para identificar as principais dores e dificuldades na prescrição de medicamentos de alto custo, somada à expertise de um braço de tecnologia inovador dirigido pelo CTO Glauber Queiroz e PO Leonardo Machado.

Hoje, a LME Fácil está presente em todos os estados brasileiros, sendo a solução mais utilizada por médicos e indústrias farmacêuticas para otimizar processos e reduzir desperdícios.

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