Dia Mundial e Nacional da Osteoporose (20.10) reforça importância da prevenção da doença, que atinge 10 milhões de brasileiros
Em 20 de outubro comemora-se o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose. Trata-se de oportunidade para divulgar informações sobre doença, que é extremamente prevalente na população e que deve ser prevenida desde a infância. Estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiros sejam acometidos pela osteoporose, uma doença crônica e progressiva bastante comum a partir dos 50 anos de idade. Tem como característica marcante a perda de massa óssea, que acarreta no comprometimento da força dos ossos e, consequentemente, na maior predisposição a fraturas.
A osteoporose atinge tanto homens quanto mulheres. No entanto, um dos públicos mais atingidos é o feminino, após a menopausa. “De maneira geral, boa parte da população cursa com redução discreta de massa óssea por volta dos 40 anos de idade. Já as mulheres na pós-menopausa, em função da perda do estrogênio, podem sofrer com a diminuição mais acentuada de massa óssea, desencadeando a osteoporose. Estima-se que aproximadamente 30% das brasileiras apresentem a doença nesse período”, calcula a médica reumatologista do Hospital Estadual Mário Covas e pesquisadora do Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos (CEMEC), Dra. Anna Maura Fernandes.
Para prevenir o problema é preciso manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada – preferencialmente com itens ricos em cálcio – e prática regular de atividades físicas. Também é necessário tomar sol diariamente por cerca de 15 minutos para estimular a produção de vitamina D, cuja função principal é contribuir na absorção de cálcio pelo organismo. Deve-se evitar o horário entre 10h e 16h, quando há maior incidência de raios ultravioletas, a fim de prevenir o câncer de pele.
Entre as ferramentas diagnósticas para osteoporose, a densitometria óssea é considerada o principal exame a ser realizado. “Caso o paciente apresente fatores de risco, o exame pode ser feito a partir dos 50 anos”, informa Dra. Anna Maura Fernandes, que explica: “A densitometria identifica precocemente a perda de massa óssea e permite que o médico acompanhe de perto o estágio da doença e os riscos de fraturas”.
A especialista também ressalta a importância de manter em dia o acompanhamento médico de rotina e os exames preventivos, a fim de suspeitar da doença logo no início e começar o tratamento precocemente, evitando quedas e fraturas ósseas.