Nesta segunda-feira (21.10) a Sedef (Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida) de São Caetano do Sul realizou encontro voltado aos funcionários públicos de diversas áreas.
O objetivo, em primeiro lugar, foi integrar os princípios dos direitos humanos universais com a acessibilidade e o uso de tecnologia assistiva.
Segundo a titular da Pasta, Andrea Alencar, a formação busca, acima de tudo, contribuir para garantir uma sociedade mais inclusiva e justa, especialmente para as pessoas com deficiência.
“Com o crescente movimento social das pessoas com deficiência por políticas de inclusão, a formação aborda tópicos essenciais, como o direito de acesso à livre expressão, à informação, à educação, ao trabalho, e à saúde, além de explorar as possibilidades oferecidas pela tecnologia assistiva”, explica, em resumo, a secretária.
Recursos
Dispositivos e recursos como softwares de leitura de tela, lupas e sistemas de comunicação alternativa foram apresentados aos participantes.
Sempre analisados no contexto dos direitos humanos.
O uso de cada um desses recursos foi explicado e relacionado, por exemplo, a casos reais atendidos pela Sedef.
“Nosso objetivo é preparar nossa rede de serviços públicos para o uso da tecnologia de forma ética e inclusiva, respeitando a dignidade e os direitos inerentes à pessoa humana”, explica a secretária Andrea Alencar.
“A proposta é que os participantes saiam da formação com uma visão ampla das necessidades de acessibilidade e possam contribuir ativamente para a eliminação das barreiras ambientais e na criação de soluções e ambientes mais inclusivos, especialmente no setor público”, diz ainda.
Com esse objetivo, a Sedef conta com o Programa de Fornecimento de Tecnologia Assistiva.
Trata-se de uma política que beneficia as pessoas com deficiência que têm impedimentos para a comunicação, compreensão e mobilidade reduzida.
Por meio da atuação das equipes multidisciplinares e do trabalho colaborativo e intersetorial, a Sedef orienta e implementa os apoios para garantir as condições necessárias à cidadania.
A formação já atraiu a atenção de funcionários das áreas de educação, saúde, direito, tecnologia e de assistência social.
Todos interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre acessibilidade e inclusão.
A iniciativa é vista, portanto, como resposta essencial aos desafios contemporâneos para a inclusão social, a troca de saberes das diversas áreas envolvidas e a atuação intersetorial.