Prefeito, Marcelo Oliveira, lança em Mauá Caderno de Cuidado Materno-Infantil

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Prefeito, Marcelo Oliveira, fala sobre o Caderno de Cuidado Materno-Infantil. Fotos: Diego Barros/PMM

Ferramenta visa a consolidar a redução das taxas de mortalidade e será fundamental para garantir acompanhamento contínuo, humanizado e integral às mulheres e crianças

A Prefeitura de Mauá lançou nesta quarta-feira (24.09), no Centro de Formação de Professores Dr. Miguel Arraes, o Caderno de Cuidado Materno-Infantil.

Trata-se, em primeiro lugar, de guia completo elaborado para fornecer orientações e procedimentos essenciais aos profissionais da saúde,

O objetivo é garantir às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, a atenção humanizada durante a gravidez, o parto e o puerpério.

Isso, além de assegurar, da mesma forma, às crianças, nascimento seguro, com crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Disponível em versão digital na área destinada à Saúde no site da Prefeitura de Mauá (www.maua.sp.gov.br), a publicação reflete, acima de tudo, a tendência positiva de redução das taxas de mortalidade e será utilizado para registrar e acompanhar dados importantes sobre a saúde da gestante, do bebê e da criança até os primeiros anos de vida.

Desafio grande

A ferramenta tem como meta, além disso, padronizar condutas, otimizar os fluxos de atendimento e garantir a continuidade e integralidade do cuidado.

Especialmente no que diz respeito ao acompanhamento humanizado das mães e crianças, enfrentando a mortalidade materna e infantil.

“O desafio é grande, pois as pessoas depositam enorme esperança em nosso governo. Os resultados positivos que estamos conquistando são fruto de compromisso real com a vida de nossa população. Este lançamento é mais uma realização de um sonho iniciado lá atrás, que virou realidade quando outras pessoas passaram a sonhar com a gente e com apoio do povo, que acreditou em nosso trabalho, tivemos a oportunidade de reconstruir a nossa cidade. Quero ainda agradecer e parabenizar a toda a equipe de saúde, que vem nos ajudando a cuidar das pessoas”, afirmou, da mesma forma, o prefeito, Marcelo Oliveira.

O Caderno de Cuidado Materno-Infantil é fruto da revisão de material publicado inicialmente em 2014.

Ele reflete as discussões realizadas com toda a rede de saúde municipal.

O documento, destinado aos profissionais dos diversos setores da atenção à saúde, estabelece diretrizes técnicas e acordos relacionados à produção da linha de cuidado materno-infantil.

Além disso, reforça o compromisso com a qualidade da assistência e a formação dos profissionais do SUS (Sistema Único de Saúde), baseando-se nas melhores práticas de saúde.

“A publicação oficializa a prática de fluxo de atendimento e atenção ao cuidado materno-infantil em nossa cidade. Com muito esforço, conseguimos reduzir as taxas de mortalidade, passando de dois dígitos para índice de apenas um dígito. Sabemos que o desafio é manter essa melhoria, e estamos firmemente comprometidos com essa causa. Muito obrigada aos profissionais envolvidos nesta construção coletiva”, destacou, em resumo, Eliene de Paula Pinto, secretária municipal de Saúde.

Padronizações técnicas

O Caderno inclui padronizações técnicas detalhadas sobre as fases da gestação, do parto, do pós-parto e do desenvolvimento infantil.

Também orienta os profissionais sobre os procedimentos e cuidados em situações de doenças adquiridas durante a gestação, condições preexistentes, abortos espontâneos e óbitos maternos ou infantis.

Desde 2021, Mauá mantém, portanto, plano específico para combater a mortalidade materna e infantil: o Mãe Mauaense.

O programa inclui, entre outras medidas, a distribuição de kits de enxoval a bebês e a todas as gestantes que realizam pré-natal na rede, seguindo critérios de elegibilidade (sete consultas de pré-natal e realização de exames específicos, entre outros) a partos realizados no Hospital Nardini.

Outra ação importante foi a inauguração de nova maternidade no Hospital Nardini, em 2022, mais moderna e equipada.

Importância

Kátia Navarro Watanabe, vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde e secretária-adjunta de Saúde, e Paulo Rogério Affonso Antônio, superintendente do Hospital Nardini, destacaram a importância de uma gestão integrada entre as diversas secretarias para o sucesso dessas iniciativas.

“O que nos levou à construção deste instrumento técnico e orientador foram os indicadores de mortalidade. Os resultados alcançados são fruto de trabalho colaborativo entre diversos profissionais e secretarias. A redução da mortalidade reflete o esforço conjunto de toda a rede, pois quanto mais apoio à população, maiores os impactos positivos. Fica o convite para que cada um de nós compreenda a importância do próprio trabalho e possa assumir, com radicalidade, compromissos que ofereçam uma atenção humanizada para todas as pessoas”, afirmou Kátia.

“Sempre acreditei que o sistema de saúde é mais eficaz e potente quando trabalhamos em rede. Hoje, estamos construindo essa rede, e nosso próximo passo é expandi-la. Juntos, podemos transformar a vida da população”, acrescentou Paulo Affonso.

Mortalidade em queda em Mauá

O índice de mortalidade infantil, calculado com base no número de óbitos a cada mil nascidos vivos com até um ano de idade, tem mostrado, portanto, queda significativa em Mauá nos últimos anos.

Após período de aumento, especialmente durante a pandemia de Covid, a cidade retomou a trajetória de redução.

A taxa de mortalidade infantil caiu de 13,4 em 2023 para 11,2 no ano passado, e alcançou 8,9 até o momento em 2025.

Entre janeiro e agosto de 2025, a rede pública de saúde de Mauá registrou média de 343 nascimentos mensais, totalizando 2.742 nascimentos até agosto.

Desses, 26 não sobreviveram, sendo a maioria das mortes ocorridas nos primeiros sete dias de vida.

As principais causas são a prematuridade, o baixo peso ao nascer (menos de 2,5 kg), doenças respiratórias, infecciosas e malformações congênitas.

Atualmente, a rede de saúde de Mauá atende, por exemplo, 1.860 gestantes.

As UBSs (Unidades Básicas de Saúde) com maior número de grávidas assistidas, em conclusão, são: Oratório (159 mulheres), São João (152), Zaíra 2 (140), Macuco (138), Feital (134), Magini (124) e Flórida (103).

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