Equipamento de última geração disponível em pouquíssimos centros do País demandou investimento de R$ 500 mil
A disciplina de Oftalmologia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC acaba de trazer para o ABCD o primeiro tomógrafo de córnea ‘Galilei’.
O equipamento de última geração, está disponível, em primeiro lugar, em pouquíssimos centros médicos do País, tanto públicos quanto privados.
O investimento, acima de tudo, foi de aproximadamente R$ 500 mil
O equipamento atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que utilizam os serviços do Instituto de Olhos do ABC, no campus universitário em Santo André.
O aparelho é destinado, principalmente, a exames pré-operatórios de alta precisão.
Eles subsidiam as equipes médicas na realização de cirurgias refrativas e para o acompanhamento pós-operatório.
O sistema utiliza duas câmeras e análise tridimensional, permitindo avaliações exatas para curvaturas (topografia) e elevações da retina.
Também oferece alta precisão em paquimetria, que é a medição da espessura da córnea – a camada mais superficial do globo ocular.
Em função da acurácia, o Galilei também é utilizado com frequência nas áreas de transplante de córnea, diagnóstico e acompanhamento de ceratocone.
Além disso, no pré-operatário de cirurgia de catarata para cálculo de lentes intraoculares, entre outras aplicações.
Avanço
O serviço de Oftalmologia da Medicina do ABC contava anteriormente com um tomógrafo de córnea convencional, disponível na maioria dos serviços da especialidade.
“Estamos falando do que há de mais moderno no mundo para avaliação da córnea. A alta precisão dos exames pré-operatórios melhora os resultados cirúrgicos, pois mostram ao médico com exatidão dados de espessura, curvatura e um escâner completo de todo segmento anterior do olho. São informações valiosas de uma região extremamente delicada e que subsidiam o cirurgião a intervir com maior precisão”, detalha o chefe da disciplina de Oftalmologia da FMABC, Dr. Vagner Loduca.
Para o docente, além dos benefícios aos pacientes do Instituto de Olhos do ABC, a tecnologia também trará frutos positivos para o ensino e a pesquisa.
“Dificilmente nossos médicos residentes teriam a oportunidade de trabalhar com ums equipamento tão moderno em outros serviços oftalmológicos. Trata-se de ganho substancial na formação desses profissionais e um avanço para os nossos estudos oftalmológicos, especialmente na área de cirurgia refrativa”, diz, em conclusão, Loduca.